Pimenta defende parceria do governo com igrejas evangélicas

Leo Lara/Divulgação
27/08/2014 às 07:55.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:57
 (Leo Lara/)

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Candidato ao governo de Minas pelo PSDB, o ex-ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, foi a uma igreja evangélica falar com fieis e prometeu firmar parcerias com as entidades religiosas para combater as mazelas sociais. Para o candidato, o governo não tem competência para solucionar o problema sozinho, necessitando da formatação de parcerias.

“Sendo eleito governador de Minas quero aprofundar estas parcerias. O governo não tem competência para atender a toda a demanda social. Precisa fazer parcerias com diversas entidades. Não há parceria melhor do que com as igrejas, pela identidade de objetivos, pela forma de comportamento, sobretudo no atendimento social desenvolvido pelo estado inteiro e pelo Brasil inteiro”, afirmou, após receber o microfone do pastor Jorge Linhares, da igreja Batista Getsêmani.

Pimenta citou ações sociais dos evangélicos e de combate às drogas para informar que pretende aderir às ideias. Ele foi recebido por uma comissão de pastores. Após reunião a portas fechadas, o candidato subiu ao templo, localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, para ouvir a pregação. No meio do sermão, o pastor passou o microfone para o tucano. Linhares disse que era objetivo da igreja ouvir os candidatos para “orientar” os fieis.

Pimenta lembrou que, quando ministro das Comunicações, durante a gestão presidencial de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), recebeu várias lideranças evangélicas. “Como ministro das Comunicações tive uma convivência sempre respeitosa e eficiente com as igrejas. No Ministério, recebia diariamente representantes das igrejas evangélicas para tratarmos das questões das mídias, tão importantes hoje na difusão das ideias e posturas da igreja evangélica”, afirmou. Muitas igrejas evangélicas têm concessões de rádio e televisão. O candidato do PSDB defendeu que o Estado deve ser laico, como prevê a Constituição. “Não ateu”, disse.

Burocracia

Pimenta da Veiga ainda prometeu declarar guerra à burocracia estatal, caso eleito. “Esta é uma coisa que pessoalmente tenho horror. É assombroso o desgaste que as pessoas têm, que as empresas têm com uma burocracia absolutamente desnecessária”, afirmou.

O candidato disse que irá chamar setores da sociedade para identificar os gargalos do Estado. Com o material, tomará providências, em diversas áreas, para conter a burocracia. “Vamos fazer um levantamento. Pretendo me reunir com os interessados, sejam empresários, sejam cidadãos para que apontem pontos de estrangulamento. Não tenho nenhuma dúvida em afastá-los. Coragem para isso eu tenho. Seja lá qual for o setor afetado, vamos reduzir a burocracia drasticamente”, concluiu.

Segurança

Pimenta disse ainda que Minas Gerais é o Estado da Federação que mais evoluiu na melhoria e adequação do sistema prisional. “Em Minas foram construídos novos presídios e também avançamos no sistema de Parcerias Público-Privadas (PPPs). A adequação do sistema prisional à necessidade é quase absoluta. Portanto, a evolução foi muito grande. Nós pretendemos seguir na mesma linha”, disse.

SAIBA MAIS

Divulgação do número do PSDB

Nessa terça-feira (26), o candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, disse que o senador Aécio Neves (PSDB), que disputa o Palácio do Planalto, deve voltar ao Estado até o fim da semana que vem. Ele não quis adiantar a agenda.
A presidente Dilma Rousseff (PT) também desembarca na capital mineira no próximo dia 13, um sábado.

No ninho tucano, as campanhas estadual e federal concentraram-se no que Pimenta da Veiga chamou de “massificação do número”. O número de Pimenta e Aécio serão alvo de grande exposição nas últimas semanas da empreitada. “ Há candidato que vai evitar falar isso, o número dele, por causa das companhias que tem”, cutucou o tucano em uma menção velada ao adversário .





 

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