EUA negam envolvimento nos protestos em Hong Kong, diz Obama

Agência Brasil
12/11/2014 às 11:04.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:59

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse hoje (12) que os Estados Unidos não desempenham qualquer papel nos protestos pró-democracia em Hong Kong, apesar de acusações chinesas de que forças estrangeiras estão envolvidas nas manifestações. “É inequívoco dizer que os Estados Unidos não estão envolvidos na promoção dos protestos que ocorrem em Hong Kong”, disse Obama em uma coletiva de imprensa conjunta em Pequim.

Obama disse que, para os Estados Unidos, “a população de Hong Kong e da China têm o direito de decidir” sobre os seus governantes.

O presidente norte-americano afirmou que seu país "vai defender sempre o direito de expressão das pessoas" e disse esperar que as eleições em Hong Kong – se e quando ocorrerem – sejam "justas, transparentes e reflitam as opiniões da população”.

O movimento pró-democracia agita Hong Kong há mais de seis semanas. Os manifestantes reivindicam a implantação do sufrágio universal pleno.

Pequim prevê o sufrágio universal, mas, de acordo com uma decisão tomada em agosto, dois ou três candidatos a chefe do Executivo nas eleições de 2017 serão primeiro pré-selecionados por um comitê eleitoral, o que é totalmente rejeitado pelos estudantes.

O presidente chinês, Xi Jinping, por sua vez, ressaltou que os protestos em Hong Kong constituem "um movimento ilegal" e reiterou o apoio ao governo local daquele território pelo modo como tem conduzido a situação e por manter a estabilidade.

Xi Jinping destacou a posição de que Hong Kong é parte da China, pelo que “ninguém deve interferir nos assuntos” que Pequim considera de competência exclusivamente interna.

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