Fernando Pimentel deve contar com apoio de 32 na ALMG

Bruno Moreno - Hoje em Dia
10/12/2014 às 07:11.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:19

A composição de forças na Assembleia Legislativa no ano que vem dificilmente se dará em dois blocos, como tem sido especulado nos últimos dias, mas já se vislumbra um grupo de 32 dos 77 deputados na base de Pimentel, somando PT, PMDB, PROS, PCdoB, PRB e representantes do PR e do PSD.

Nos próximos dias, o PTB poderá ter uma nova filiação e formar uma bancada independente, com cinco parlamentares. Nenhum representante do partido, no entanto, foi encontrado para comentar a possível articulação.

A oposição deve se manter fixa, formada pelos deputados estaduais do PSDB, DEM e PPS, rivais históricos do PT. Entre eles, os tucanos conquistaram nove cadeiras, PPS três e DEM duas. PV e PDT tem conversado tanto com o PT como com o PSDB e podem manter posturas independentes.

Na atual composição da ALMG, o PSDB é o partido com a maior bancada, com 14 cadeiras, seguido pelo PT de Fernando Pimentel, com 11. Nessa eleição, os tucanos perderam cinco cadeiras, vendo sua bancada ser reduzida para 9 vagas. O PT ficou com 10, mas assume, empatado com o PMDB, os postos de maiores bancada.

No geral, a coligação “Minas para todos”, aliada de Fernando Pimentel, elegeu 22 deputados para a Assembleia de Minas. A atual base tucana é de 54 deputados, sendo 47 deles adeptos na coligação de Pimenta da Veiga (PSDB), nas eleições.

O encontro de ontem durou cerca de duas horas e reuniu a nova base de Pimentel para o próximo mandato e dois deputados federais petistas, Odair Cunha e Odelmo Leão. Antes, o atual e o futuro secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini e José Afonso Bicalho, respectivamente, também se reuniram para analisar em conjunto as seis emendas ao projeto de ICMS do etanol. Apesar de o resultado da conversa não ter sido revelado, segundo um petista que falou sob anonimato, um estudo técnico da ALMG revela que a “situação é preocupante” para o novo governo. “Tem que ver se vai ser possível aceitar alguma emenda”, disse.
 

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