Mosaico 3D, show de luzes e 'festa viking': a classificação do Cruzeiro vista da arquibancada

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
30/08/2018 às 00:00.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:11
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

A torcida do Cruzeiro fez o seu papel, compareceu em bom número e foi símbolo da classificação celeste às quartas de final da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira (29), no Mineirão. Durante o jogo, mesmo nos momentos de tensão, os mais de 50 mil cruzeirenses apoiaram o time celeste como manda o figurino. O resultado disso, somado ao desempenho dos atletas em campo, resultou na confirmação da vaga à próxima fase. Mas não foi fácil.

Se antes do confronto começar um mosaico 3D subiu e mostrou em tiras gigantes os dois títulos do Cruzeiro na Libertadores, durante o jogo houve um show da torcida azul. Músicas, apoio e um espetáculo de luzes coloriu o Mineirão. Pelo uso de um aplicativo de celular o estádio parecia uma gigante constelação cujo Cruzeiro do Sul era o pavilhão que reluzia no caldeirão da Pampulha.

Mas futebol se joga em campo, mesmo com a torcida sendo uma parte importante no esporte. O equilíbrio mostrou que, mesmo tendo a vantagem, alcançada com os 2 a 0 no jogo de ida, no Rio de Janeiro, o Cruzeiro não podia bobear na Libertadores. Um descuido geraria problemas e colocaria em xeque o sonho do tricampeonato.

Inspirados em comemoração islandesa, cruzeirenses promovem uma “festa viking” no Mineirão. Classificação Cruzeirense bastante comemorada Gigante da Pampulha. pic.twitter.com/zoxc0fVNyC— Guilherme Guimarães (@guilhermepiu) 30 de agosto de 2018

  

E o Cruzeiro viu isso acontecer quando levou o gol. A arquibancada precisou responder logo, cantou, empurrou o time, que fazia no gramado o esforço necessário para atingir o objetivo.

E a torcida reverberou uma mistura intensa de sentimentos. Foram várias as sensações dos torcedores, que sentiram euforia, aflição, tensão, até um lado sentir alívio e êxtase, enquanto o outro sofria pela eliminação. Felicidade azul e branca, choro rubro-negro, após sofrimento de ambos os lados.

O placar terminou 1 a 0 para o Flamengo, mas a festa no final foi cruzeirense com direito a comemoração ao estilo viking, conhecida mundialmente após a campanha da Islândia na Eurocopa 2016. E Se a camisa comemorativa do Cruzeiro idealizada neste ano foi em homenagem aos islandeses, a conexão azul entre os povos deu um toque diferente na festa.

Ao apito final, todos os jogadores do Cruzeiro correram em direção ao setor sul do estádio. Juntos, levantaram as mãos para o céu, e com palmas coreografadas transformaram o Mineirão. Era o "Haka Celeste" (inspirado no cântico europeu dos descendentes dos vikings). A torcida fez uma bonita festa, exaltou os jogadores e deu tchau a um importante rival na luta pela taça da América.

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