Não vale nada? Clássico de sábado terá motivação por manutenção e busca de recordes

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
28/03/2017 às 19:56.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:55

Um pênalti marcado a 460km de Belo Horizonte ressonou na rivalidade entre Atlético e Cruzeiro. O empate celeste em Uberlândia, na última segunda-feira, acabou sendo benéfico para o Galo, tornando o confronto entre eles, sábado, às 16h, no Mineirão, sem efeito para a classificação do Estadual. Mas se engana quem diz que o clássico não valerá nada.

O Atlético apimentou a disputa ao pedir o veto do árbitro Ricardo Marques Ribeiro por assinalar um pênalti duvidoso a favor da Raposa contra o Uberlândia. Alegando “histórico” do juiz e também a própria atuação dele no Parque do Sabiá, o Galo teme que o mais antigo árbitro Fifa do Brasil (desde 2009) possa favorecer o Cruzeiro.

No Mineirão, neste sábado, entretanto, os dois times têm objetivos a serem alcançados que vão além da impossibilidade de mudança da liderança. O Atlético pode chegar à inédita marca de 10 vitórias seguidas na atual fórmula do Campeonato Mineiro, algo que o próprio clube não alcançou em 2012, pois empatou justamente com o Cruzeiro (2 a 2) na Arena do Jacaré, depois de abrir 2 a 0 no primeiro tempo.

Além disso, a Raposa defende uma longa invencibilidade diante do Galo, pois não perde para o maior rival desde a semifinal do Campeonato Mineiro de 2015. 

São seis clássicos, com quatro vitórias do Cruzeiro e dois empates. Mano Menezes, que não perdeu ainda no duelo (três confrontos) também terá o objetivo de manter a invencibilidade do seu time, o único da Série A que ainda não perdeu nesta temporada, após 16 jogos oficiais realizados. 

Para o Galo de Roger Machado, que já evidenciou a vontade de vencer a Raposa independente da tabela de classificação, é a chance de descontar a única derrota do ano, quando perdeu por 1 a 0 para o time celeste na Primeira Liga. Uma estatística que anima os alvinegros é que já são nove clássicos seguidos no qual o mandante, com maioria da torcida, não vence.

DISCUSSÃO NA FEDERAÇÃO
Além do pedido enviado à FMF para afastar Ricardo Marques Ribeiro, que não deve surtir efeito, o Galo reclamou de medidas tomadas na reunião para definir ajustes do clássico. 

O alvinegro corre o risco de não poder levar crianças para acompanhar os jogadores na entrada ao gramado. O mascote “Galo Doido” já estará ausente. Tampouco haverá a liberação de bandeiras e instrumentos musicais nos 10% ocupados por atleticanos, medida essa solicitada pelo Cruzeiro, que teve o mesmo veto quando em clássicos no Independência. Editoria da Arte

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por