Agronegócio brasileiro cobra segurança jurídica e incentivos de presidenciáveis

Bruno Moreno - Hoje em Dia
06/08/2014 às 07:35.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:40
 (Agência Brasil)

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Responsável por quase um quarto do Produto Interno Bruto (PIB), com movimentação anual aproximada de R$ 1 trilhão, o setor de Agronegócios entrega nesta quarta-feira (6) uma extensa lista de reivindicação aos três principais candidatos à Presidência da República: Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O evento começa às 9h, em Brasília, com transmissão pela internet no www.canaldoprodutor.com.br.   As demandas compõem o documento “O que Esperamos do Próximo Presidente 2015- 2018”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O texto cobra ações nas áreas de política agrícola, competitividade, relações do trabalho, segurança jurídica, meio ambiente e educação e assistência técnica.   Assim como no encontro com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), na semana passada, nesta quarta os presidenciáveis responderão a perguntas, mas não haverá confronto entre eles.    Das propostas e problemas apontados pela CNA, chama atenção os itens Segurança Jurídica (leia matéria abaixo) e Competitividade, detalhada em quatro temas: infraestrutura, tecnologia, comércio internacional e defesa agropecuária.   Dentre as necessidades apontadas pelo setor, o transporte por meio de hidrovias, com a construção de eclusas, é colocado como prioridade, assim como a agilização das concessões e autorizações para implantar projetos já aprovados nos portos brasileiros.   A CNA cobra também a aceleração de investimentos em rodovias, a construção do novo Marco Regulatório para o Setor Ferroviário e a aceleração dos investimentos e da concessão de trechos ferroviários nas rotas de maior volume de demanda no escoamento da produção.   Na agenda política, a CNA também quer pautar a proteção do agronegó-cio brasileiro, estabelecendo critérios mais rígidos para os produtos vindos do Mercosul. Ao mesmo tempo, quer expandir o mercado brasileiro, com acordos bilaterais com países como Canadá, México e China.   No cenário internacional, a Confederação cobra a adoção de medidas para que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheça todo o território nacional como livre de febre aftosa.

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