Na decisão das escritas, nenhuma caiu no Mineirão. Bom para Fred, ruim para Mano

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
30/04/2017 às 18:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:21

Uma das marcas da decisão do Campeonato Mineiro de 2017 são os vários tabus que a cercam. E o empate por 0 a 0 no jogo de ida, neste domingo (30), no Mineirão, não derrubou nenhuma, mas deixou principalmente o técnico Mano Menezes numa situação inusitada, pois ele, que nunca perdeu um clássico em Minas Gerais, chega ao décimo confronto contra Atlético ou América no domingo, pode manter sua invencibilidade, mas sair do Horto sem a taça, pois o empate favorece o Galo, dono da melhor campanha na primeira fase.

Aliás, o que menos incomodará o torcedor atleticano no domingo que vem é se o Cruzeiro aumentar para nove a lista de jogos consecutivos sem derrota para o rival, desde que seja com um empate.

Um alento para os cruzeirenses é que a última vitória atleticana, em 19 de abril de 2015, há mais de dois anos, saiu numa situação idêntica à que o time de Mano Menezes viverá agora. Os dois rivais se enfrentaram nas semifinais do Campeonato Mineiro daquela temporada, com o Cruzeiro carregando a vantagem.

Na ida, o jogo no Independência ficou 1 a 1. Na volta, no Mineirão, o Atlético fez 2 a 1, de virada, com dois gols de Lucas Pratto, e seguiu rumo à final, onde derrotou a Caldense.

Além disso, o Cruzeiro briga contra a “maldição” do vencedor do clássico da fase classificatória não conseguir levantar o título. Nas últimas 13 edições, apenas em duas (2007 e 2009) quem ganhou o confronto entre os dois rivais na primeira etapa da competição levantou a taça.

ARTILHARIA

Outra escrita individual em jogo no domingo que vem é relativa ao atacante Fred. Artilheiro isolado do Estadual com dez gols, cinco a mais que Rafael Moura e Ábila, que são seus principais concorrentes, ele vai brigar no gramado do Independência para quebrar um tabu que dura desde 2004, último ano em que o goleador do Campeonato Mineiro foi também campeão, façanha alcançada pelo meia Alex, do Cruzeiro. Ingredientes não faltam ao clássico de domingo que vem.

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