Sequestro termina depois de sete horas em Brasília; bomba era falsa

Folha Press
29/09/2014 às 16:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:24
 (Divulgação/Polícia Civil)

(Divulgação/Polícia Civil)

Jac Souza dos Santos, que manteve por mais de sete horas um refém dentro de um quarto de hotel no centro de Brasília, se entregou nesta segunda-feira (29), por volta das 16h. Santos estava armado e fez com que um funcionário do hotel St. Peter usasse um colete em que supostamente estaria material explosivo. Não há feridos.    A polícia chegou a afirmar que tinha 98% de certeza de que os explosivos eram verdadeiros. Policiais suspeitavam que o explosivo seria dinamite. No entanto, com o fim do sequestro constatou-seu que a bomba e a arma eram falsas.    Santos é ex-secretário municipal de agricultura e agropecuária na cidade de Combinado (TO). Em 2008, ele concorreu ao cargo de vereador, na cidade. Ele não tem antecedentes criminais e estaria atualmente trabalhando em uma campanha eleitoral.    Ao longo da tarde, o sequestrador não apresentou uma reivindicação clara. Entre os pedidos estavam a aplicação da lei Ficha Limpa (que impede a candidatura de políticos condenados em tribunais colegiados da Justiça), o fim da reeleição no Brasil e a extradição de Cesare Batisti (italiano acusado de assassinato na  Itália que conseguiu autorização para permanecer no Brasil).    Segundo uma tia de Santos, que foi até o local, o sequestrador sempre se interessou por política. "Ele sempre se gostou de política e achava que a política brasileira era feita de forma errada. Ele falava que iria consertar [isso]".

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