(Chevrolet)
Apesar de manter uma confortável segurança na liderança do segmento de picapes médias, a Chevrolet não quer abrir brechas para a concorrência e resolveu ampliar a linha S10, com a versão High Country. Apresentada como estudo nos salões de São Paulo e Buenos Aires, a picape ganhou um banho de loja e assumiu o topo da linha, acima da LTZ, ao preço de R$ 163.800.
E a motivação é oferecer algo mais refinado para um perfil de consumidor em ascensão: o empresário do agronegócio, que tem se sofisticado, ao contrário da visão pejorativa do caipira despojado que permeia o imaginário popular.
Segundo o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios e Marketing da General Motors, Sam Russel, esse consumidor ficou exigente e busca algo diferenciado. “São executivos do campo, que possuem um frota de S10 e querem algo que não seja parecido com a LT que o peão utiliza para o trabalho pesado. Por isso, desenvolvemos a High Country, que oferece acabamento refinado, conteúdo e design mais arrojado”, explica.
Na prática, a S10 ganhou rodas com desenho exclusivo, para-choques detalhes especiais, um santo-antônio com moldura plástica que vai até o final da caçamba e atua como trilho para a capota marítima.
Por dentro, revestimento em couro em tom avermelhado, moldura em “preto piano” no console central, dentre outras firulas para motivar o executivo do campo a permanecer na marca e não fitar os olhos em concorrentes garbosas, como Ford Ranger, Volkswagen Amarok.
Junto da High Country, a marca também antecipou as versões Free Ride, Advantage e Chassis Cab (sem caçamba), que chegarão ao mercado na sequência.
A versão High Country é equipada com motor turbodiesel 2.8 litros de 200 cv, transmissão automática e tração 4x4