Apesar da crise financeira do governo federal, o superintendente da Polícia Federal em Minas, delegado Sérgio Barboza Menezes, prevê um crescimento de pelo menos 10% no orçamento da corporação no Estado, para o próximo ano. Em 2015 foram destinados cerca de R$ 21 milhões.   Segundo Menezes, o recurso será aplicado na intensificação do combate a organizações criminosas responsáveis por desvios de verbas públicas, traficantes de entorpecentes e crimes contra o meio ambiente.   “A atuação da PF em Minas é firme e constante. Temos boa estatística no cenário nacional”, garante o entrevistado desta segunda-feira, da Página Dois do Hoje em Dia.   Vindo de Brasília em 2012 e no cargo de delegado desde 1996, ano em que ingressou na corporação por concurso público, Menezes completou, neste mês, três de trabalho no Estado.    De lá para cá, deu respaldo para operações de grande vulto. Entre elas, destaque para a Bed Bugs, que desarticulou em 2013 uma quadrilha comandada por fazendeiros mineiros que forneciam fuzis contrabandeados dos Estados Unidos para traficantes de drogas das favelas da Rocinha e do Vidigal, no Rio.    No ano seguinte, os federais em Belo Horizonte deram início a Esopo, quando foi desarticulada uma organização criminosa que amealhou cerca de R$ 200 milhões em verbas do Ministério do Trabalho. Neste ano, esquadrinhou um esquema especializado em fraudes no Seguro DPVAT em 33 cidades mineiras e nos Estados do Rio, Bahia, Goiás e Espírito Santo. “Temos um compromisso diário em melhorar nossa atuação em busca da excelência”, afirmou.

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