Causas das mortes de peixes no Rio Doce devem ser conhecidas na semana que vem

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia
12/11/2013 às 20:34.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:07

Novas amostras de vísceras de peixes e de água do Rio Doce foram coletadas nesta terça-feira (12) em Governador Valadares, Leste do Estado, e encaminhadas para análise em laboratório de Belo Horizonte (Cetec). O objetivo é descobrir o que pode ter provocado a mortandade de peixes denunciada por pescadores na segunda-feira (11). Os resultados devem ficar prontos na próxima semana. A coleta das amostras foi feita por técnicos da Polícia Militar do Meio Ambiente (PMMA), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pela bióloga da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), Waleska Bretas. De acordo com a assessoria da PMMA, eles apuraram que a mortandade acomete uma única espécie, o mandi pintado (Pimelodus Maculatus), que se alimenta basicamente de material orgânico.   “A mortandade pode estar relacionada à movimentação de sedimentos no rio mas somente as análises laboratoriais indicarão a causa”, informou a assessoria. Como a mortandade foi percebida 500 metros abaixo da Usina Hidrelétrica de Baguari (UHE-Baguari) pescadores não descartam uma possível responsabilidade do empreendimento.   No entanto, o gerente geral da UHE-Baguari, Walter Leite, alega que os peixes morreram sábado e domingo e a usina não manobrou os seus vertedouros e máquinas no final de semana. Disse ainda que os técnicos da PMMA e do IEF que estiveram na usina segunda-feira (11) não encontraram irregularidades. “Estamos tranqüilos, aguardando as análises”, diz.

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