Em sabatina, Aécio Neves estuda a criação de Ministério da Infraestrutura

Agência Estado
04/08/2014 às 12:19.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:39
 (RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

(RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

O candidato tucano a presidente, senador Aécio Neves, disse neta segunda-feira, 04, que sua equipe estuda a criação de um Ministério da Infraestrutura que centralize os projetos para o setor. Aécio não quis entrar em detalhes, mas confirmou que há estudos para a criação desta pasta. O tucano afirmou ainda que 23 ministérios é mais ou menos o número ideal de pastas no governo federal.

Sobre infraestrutura, Aécio voltou a criticar o governo do PT e disse que o aprendizado do partido no poder custou muito caro ao Brasil. Houve críticas ao relacionamento do governo com o setor privado, antes "demonizado" pelo PT, e promessas de tentativa de atração do capital privado. Segundo o tucano, o governo se rendeu à iniciativa privada de forma "atrasada" e "improvisada".

As afirmações foram feitas em sabatina no portal G1, que será dividida em três blocos. No primeiro, Aécio responderá a perguntas enviadas por internautas durante os últimos dias. No segundo, os jornalistas farão perguntas; e no terceiro o candidato tucano terá de responder apenas "sim" ou "não" para as questões apresentadas.

Em um questionamento sobre as dificuldades para criar um Ministério da Infraestrutura, o entrevistador lembrou que o ex-presidente Fernando Collor de Mello tentou criar a mesma pasta. "Não tenha esse governo como parâmetro para o meu governo", rebateu imediatamente Aécio.

Simplificação tributária

Aécio afirmou que, se eleito, vai enviar ao Congresso Nacional logo no início do seu governo um projeto de simplificação tributária. "Só teremos espaço para diminuição da carga tributária quando encaixarmos o crescimento dos gastos correntes dentro do crescimento da própria economia", afirmou, em sabatina no portal G1. Aécio defendeu a criação de um imposto de valor agregado para substituir diversos tributos indiretos.

"Acredito ser possível fazer isso nas primeiras semanas de governo", avaliou, defendendo uma redução "horizontal" da carga tributária, em vez de setorial. O candidato frisou ainda a importância de uma "profunda" reforma política, visando a uma conexão maior entre o povo e os parlamentares. "Também é necessário que os parlamentares tenham um mínimo de independência para exercer funções sem depender de financiamento indireto", afirmou. Aécio se declarou contra a legalização das drogas e a favor do casamento gay. Em relação ao aborto, ele disse defender a legislação vigente. 

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