(Guilhermino/Divulgação)
Junho de 2001
O rompimento da cava 1 da Mineração Rio Verde, em São Sebastião das Águas Claras, distrito de Macacos (RMBH), deixou um rastro de seis quilômetros de destruição. Cinco operários morreram. Uma adutora da Copasa foi arrastada, e o córrego Taquaras, soterrado.
O turismo na região foi fortemente afetado, uma vez que a estrada de acesso também foi interditada pela montanha de rejeitos de minério. Na época, a empresa negou ter negligenciado um problema na estrutura da barragem, mas não conseguiu escapar de uma multa de R$ 1,5 milhão aplicada pelo Ibama.
A Assembleia Legislativa instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação das quase 2 mil mineradoras do Estado.
Janeiro de 2007
Pelo menos 4 mil moradores de Miraí, na Zona da Mata, foram obrigados a sair de casa por causa de uma avalanche de lama provocada pelo rompimento de duas barragens de rejeitos de bauxita da Mineração Rio Pomba Cataguases.
O vazamento atingiu também Muriaé, Fervedouro e Lajes do Muriaé (RJ), que teve o abastecimento de água comprometido. O Estado encerrou as atividades da mineradora, que foi multada em R$ 50 milhões.
Em março do ano anterior, um vazamento em uma das barragens da mesma mineradora despejou 400 mil metros cúbicos de rejeitos no mesmo córrego, destruindo plantações e matando animais em várias propriedades.
Agosto de 2014
Um operário morreu e outro se feriu no desabamento de um túnel de sete metros de diâmetro na Mina do Pico, em Itabirito, na região Central. A mina é propriedade da Vale e, segundo o Corpo de Bombeiros, estava em obras.
Os trabalhadores faziam um aterramento quando aconteceu o deslizamento. Um deles ficou soterrado por três metros de escombros e acabou morrendo.
O operário que sobreviveu foi retirado horas após o acidente. Em estado de choque, não conseguiu informar o que poderia ter causado o deslizamento de terra.
Setembro de 2014
Um deslizamento de terra em uma das barragens de rejeito de minério da Mineração Herculano provoca a morte de três operários, em Itabirito, na região Central.
O rompimento afetou um riacho e deixou 300 residências sem água e energia elétrica. Funcionários da empresa disseram que, dias antes, foram detectadas trincas na barragem, que estaria inativa.
Autoridades criaram uma força-tarefa para vistoriar as condições de várias barragens de rejeito de minério no Estado.