Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro mira 5° lugar em 2016

Gazeta Press
05/08/2014 às 16:02.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:40
 (Marcio Rodrigues)

(Marcio Rodrigues)

Com o País em franca evolução nas últimas edições dos Jogos, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) deseja alcançar a quinta colocação do quadro de medalhas no Rio de Janeiro-2016. A meta, ousada, foi estabelecida por Andrew Parsons, presidente da entidade.   Se o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) planeja ficar entre os 10 primeiros colocados no quesito número de medalhas, o CPB prefere usar o critério de quantidade de ouros, utilizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pela maioria dos países que disputam o evento.   “É uma tarefa árdua, uma briga de cachorro grande, mas estamos exatamente no estágio em que gostaríamos de estar neste momento do ciclo. Vamos conseguir chegar no quinto lugar? Isso, é impossível dizer. Mas estamos trabalhando neste sentido”, disse Parsons nesta terça-feira, na sede do Comitê Organizador.   Nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, o Brasil alcançou a sétima colocação do quadro de medalhas com 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes. A Austrália (32-23-30) ficou no quinto lugar. Para atingir o objetivo traçado no Rio de Janeiro, o presidente do CPB estima conquistar aproximadamente 33 títulos.   O salto de 12 ouros em quatro anos é ousado, mas os resultados alcançados pelos atletas em 2013 fazem Andrew Parsons acreditar – foram 78 medalhas em Mundiais e Copas do Mundo (30-20-28). Otimista, ele aposta em novos talentos, como Verônica Hipólito, Lorena Spoladore (ambas do atletismo) e Caio Ribeiro (canoagem).   “Com essa geração pós-Londres, somada aos atletas que continuam em grande forma, como Daniel Dias, André Brasil e Terezinha Guilhermina, acreditamos que o quinto lugar, apesar de difícil, é bastante possível”, disse Parsons, vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (CPI).   O CPB foi criado em 1995 e conta com um orçamento de aproximadamente R$ 90 milhões por ano, praticamente todo de origem pública. A entidade espera inaugurar um centro de treinamento em São Paulo na metade de 2015, a tempo de usá-lo na reta final de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.   “Todos os outros países também estão correndo atrás e investindo bastante, mas temos a convicção de seguir o caminho certo. Esperamos oferecer grandes Jogos do ponto de vista da participação dos atletas paralímpicos, porque sabemos da importância disso”, afirmou Parsons.

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