Mário Penna terá centro de pesquisas

Raquel Ramos - Hoje em Dia
09/03/2014 às 07:40.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:30
 (Carlos Rhienck - Hoje em Dia)

(Carlos Rhienck - Hoje em Dia)

Uma nova mão estendida aos pacientes com câncer. É esse o resultado pretendido pelo Instituto Mário Penna ao inaugurar, nesta terça-feira (11), um centro de pesquisa dedicado exclusivamente à oncologia. Instalado em uma área de aproximadamente 400 metros quadrados em prédio anexo do Hospital Luxemburgo, no bairro do mesmo nome, o local contará com espaço para pesquisas básicas, epidemiológicas e clínicas sobre o tema.   A ideia de investir no projeto surgiu em 2011 durante conversas entre diretores e presidentes do Instituto. Só no fim de 2012, no entanto, a obra se iniciou de fato. “Investimos cerca de R$ 6 milhões na reforma e na compra de equipamentos. Parte do valor é do próprio Instituto e outra foi adquirida por meio de um convênio com a Fapemig e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, afirmou Paolla Perdigão, diretora geral do Centro de Pesquisa.   Basta, agora, colocar o espaço em funcionamento e cumprir um nobre objetivo: garantir aos pacientes o acesso a novas formas de diagnosticar a doença e às mais recentes abordagens terapêuticas e tratamentos. Até hoje, explicou Paolla, muito dos avanços conquistados ficam presos nos laboratórios e não chegam a quem realmente precisa.   Unidades   O canal entre o novo centro e os pacientes com câncer se dará por meio das unidades de saúde do Estado. Os resultados de cada pesquisa serão apresentados ao governo que, por sua vez, poderá aplicar às pessoas atendidas.   A linha da primeira pesquisa a ser desenvolvida no local já está definida. Dando continuidade a um estudo da rede nacional de pesquisa clínica em campo, do Ministério da Saúde, os pesquisadores vão se debruçar sobre o câncer de pulmão. Além disso, comenta Paolla, os estudos sobre câncer de mama e de colo de útero – os mais comuns entre as mulheres – serão priorizados.   Pesquisas   A princípio, sete doutores da área de saúde serão contratados para realizar os trabalhos. Para eventuais pesquisas, no entanto, novas pessoas podem ser contratadas, temporariamente, para integrarem o time de pesquisadores.    “Esperamos que, dessa forma, as novas tecnologias sejam capazes de melhorar a eficácia dos tratamentos, dar uma sobrevida aos pacientes e aumentar a qualidade de vida deles”, observou Paolla Perdigão. 

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