Arremesso lateral vira arma do Galo nas mãos de Marcos Rocha

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
14/11/2014 às 07:36.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:00
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

O arremesso lateral é uma das jogadas mais infrutíferas do futebol. Por outro lado, nas mãos certas, pode virar uma arma letal. Marcos Rocha que o diga.   O atleta voltou a fazer a diferença explorando este tipo de lance. Foram dois laterais batidos que construíram a vitória do Atlético no primeiro duelo pela final da Copa do Brasil. Os dois gols do triunfo por 2 a 0 sobre o Cruzeiro começaram a ser formulados através do camisa 2.   Usando a estratégia de transformar a cobrança em um verdadeiro cruzamento, o jogador alvinegro lança a bola na direção da primeira trave do goleiro adversário.    No Independência, o alvo foi o atacante Carlos. No primeiro lance, Bruno Rodrigo afastou, mas Josué pegou o rebote e tocou para Rocha cruzar na cabeça do baixinho Luan.    Já na etapa final, o Atlético teve uma sequência de quatro laterais a seu favor. O camisa 2 foi se aproximando da área de Fábio e, mais uma vez, lançou para Carlos. Desta vez, o camisa 13 conseguiu vencer a disputa pelo alto e ajeitou para Dátolo emendar a bomba de canhota para ampliar.   “Fiquei bastante feliz por ter participado dos dois gols durante a partida. É um ponto forte da nossa equipe. Apesar de não termos uma equipe muito alta, a gente conseguiu fazer a jogada. O Levir sempre pede para a gente arremessar o lateral na área, assim como a torcida”, explica Rocha.
A eficiência do lance começou a chamar atenção diante do São Paulo, na Libertadores 2013. O lance ficou famoso pela participação de Ronaldinho, que enganou a marcação ao pedir uma garrafa d’água ao goleiro Rogério Ceni antes do gol de Jô.   Quem vê Marcos Rocha construindo a parábola com a bola pode imaginar que ele faz treinos específicos. Na verdade, o lateral já teve a “consultoria” de um arremessador de dardo, uma das modalidades olímpicas. “A gente chegou a fazer um estudo com um professor de arremesso. Foi mais a técnica que consegui nesses anos, a maneira como faço a alavanca. Fui aperfeiçoando essa técnica”, explicou o camisa 2 do Atlético.   Retorno à vista   Três meses após a cirurgia no tornozelo, o zagueiro Réver treinou em campo, nessa quinta-feira (13), pela primeira vez. Ainda não há, no entanto, uma previsão para a volta do defensor às partidas do Galo.

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