Após 10 anos da criação de cotas, quase metade dos estudantes da UFMG é de pretos ou pardos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
05/12/2018 às 16:06.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:06
 (Foca Lisboa/ UFMG)

(Foca Lisboa/ UFMG)

Em 10 anos, o percentual de estudantes que se autodeclaram pretos ou pardos dobrou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Se em 2008, cerca de 26% dos estudantes eram pretos e pardos, hoje, quase a metade dos alunos (49,3%) está nesta categoria. 

As políticas de ações afirmativas foram implementadas na Universidade em 2009. Os dados foram compilados em um relatório sobre o perfil dos estudantes matriculados na última década, elaborado pelo Setor de Estatística da Pró-reitoria de Graduação (Progard). 

O relatório também mostra que houve um crescimento da entrada de renda familiar de um a dois salários mínimos. Se em 2014 esses estudantes correspondiam a 11,4% do total, em 2018 eles chegam a 18,2%. O estudo também indica que um terço dos alunos da UFMG tem renda familiar de dois a cinco salários mínimos, compondo, assim, a categoria socioeconômica mais frequente. 

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