(Luiz Costa)
O Museu das Minas e do Metal, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebeu, ao longo da tarde de ontem, a última edição 2014 do Banco dos Saberes – iniciativa que alia economia criativa e colaborativa para fortalecer o desenvolvimento sustentável. O evento, que celebrou também o Dia Internacional do Voluntário, contou com oficinas de meditação, dança, tricô, mosaico, moda, receitas gastronômicas, jogos e brincadeiras, além de uma feira de troca de livros e brinquedos infantis. Lili Ito, idealizadora e criadora do Banco, recorda que as primeiras ações do projeto aconteceram em março deste ano. “E esta é a primeira vez que elas ocorrem em um espaço como esse porque a ideia do Banco é envolver ao máximo a comunidade. Sendo assim, preferimos realizar as ações em espaços públicos”, explicou. Na rede Na página oficial do projeto no Facebook, o público entra em contato direto com o Banco dos Saberes. Um espaço que tira dúvidas de quem exerce um ofício e quer, de alguma forma, compartilha-lo. “Qualquer atividade é bem-vinda. É um projeto que busca difundir o espírito colaborativo. No próximo ano, a ideia é levar para um número maior de praças de toda cidade, fomentando assim o espírito coletivo do local onde estiver atuando”, comentou Lili. A designer de moda Júlia Assis, 25 anos, é uma das fundadoras do grupo de tricô “Vestíveis Urbanos” – projeto criado em 2012 e que integrou as atividades do Banco na tarde de ontem. “Ao contrário do tricô tradicional, usamos a trama para vestir a cidade. Dessa forma, o espaço público, como bancos e postes, ganha vestimentas artesanais. É um projeto que não apenas ocupa o espaço público, como busca deixá-lo bonito aos olhos de quem vê”, descreve Júlia.