
No que depender do Querétaro e da vontade de Ronaldinho Gaúcho, o craque seguirá no México. Pelo menos foi isso que afirmou o diretor esportivo do Querétaro, Joaquín Beltrán, em entrevista nessa terça-feira (28). O jogador teve seu nome mais uma vez envolvido em especulações de transferência, dessa vez para o Cruzeiro, arquirrival de seu último clube no Brasil, o Atlético.
A notícia surgiu na segunda-feira (27) e foi largamente repercutida entre membros da comissão técnica, diretoria e do grupo de jogadores estrelados. Todos aprovaram a vinda, mas com algumas ressalvas, caso do técnico Marcelo Oliveira, que questionou a vontade do atleta em atuar competitivamente.
“Sempre vai haver rumores em torno de alguém como Ronaldinho Gaúcho, mas ele nos disse que está feliz e que quer contribuir para que a equipe tenha grandes conquistas”, disse Beltrán em entrevista coletiva, reproduzida pela Gazeta Esportiva.
O dirigente mexicano ainda rechaçou quaisquer informações que dão conta da aposentadoria do jogador. Aos 35 anos, o R10 ainda pretende jogar por pelo menos mais uma temporada. Seu irmão e empresário já começa a projetar o futuro do craque após deixar os Gallos Blancos. A Major League Soccer, dos EUA, é o destino preferido de Assis.
Contudo, o jogador ainda precisa mostrar a que veio no time mexicano. O Querétaro ocupa atualmente a 12ª colocação no torneio Clausura local, seis pontos atrás do líder Chivas Guadalajara. No ano passado o time foi eliminado precocemente da competição.
“A imprensa o perguntou sobre a aposentadoria e ele comentou que não faria isso, que está contente no Querétaro e que queria ter grandes conquistas. Está feliz, tranquilo e quer terminar bem este torneio e está pensando na classificação para buscar o título”, concluiu o cartola.
Ronaldinho Gaúcho iniciou a carreira no Grêmio. Muito jovem partiu para a Europa onde brilhou com as camisas do PSG, Barcelona e Milan. Em seu retorno ao Brasil jogou no Flamengo antes de chegar ao Atlético em 2012. Pelo alvinegro, liderou o time rumo ao vice-campeonato brasileiro daquele ano, classificando o time para a Libertadores. Foi fundamental na primeira conquista continental do Galo e ainda levantou o caneco do Mineiro do mesmo ano e a Recopa Sul-Americana no ano passado, antes de se despedir e seguir para o México.