Palmeiras pega Botafogo em busca de um pouco de paz

Estadão Conteúdo
08/10/2014 às 08:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:31
 (Fabio Menotti)

(Fabio Menotti)

Só um palmeirense com ótima memória deve se lembrar com facilidade de quando o Palmeiras conquistou duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro. Para a enorme maioria que não se lembra, lá vai: foi no dia 18 de maio, quando o time alviverde derrotou o Vitória por 1 a 0, após vencer o Goiás por 2 a 0. E a "façanha" vai se repetir nesta quarta-feira se derrotar o Botafogo, às 19h30, no estádio do Maracanã, no Rio, pela 27.ª rodada.

A data da última "dobradinha" é próxima do dia em que Fernando Prass machucou o cotovelo. O goleiro sofreu a lesão no dia 4 de maio, contra o Flamengo. Dali por diante, vários tentaram substituí-lo, mas ninguém deu conta do recado.

Pois o goleiro e capitão da equipe voltará nesta quarta, o que faz o técnico Dorival Júnior se encher de esperança em dias melhores, com um pouco de paz, algo que ele ainda não teve desde que chegou ao Palmeiras. Vencer é fundamental, já que nas próximas quatro rodadas o time terá compromissos muito complicados (contra Grêmio, Santos, Cruzeiro e Corinthians).

"Ele (Fernando Prass) está seguro, confiante e agora precisa de uma sequência de jogos. Acredito que ele será um grande reforço pela vontade que tem e pelo que representa para o elenco", analisou o treinador. Dorival Júnior decidiu, pelo menos por enquanto, deixar Deola no banco de reservas. Jailson, recém-contratado, não foi relacionado.

Outra novidade da equipe é o retorno do zagueiro Tobio. O argentino ganhou a disputa com o jovem Gabriel Dias e fará dupla com o experiente Lúcio. No ataque, Diogo sentiu dores na coxa e está fora de combate. Em seu lugar, Cristaldo ganhará uma nova chance. Ele será o responsável por ajudar Henrique a manter a boa fase e os gols - foram 12 no Brasileirão, número que o coloca na briga pela artilharia da competição.

Dorival Júnior está "calejado" e não parece cair na história de que o Botafogo será uma presa fácil. O clube carioca dispensou quatro dos seus principais jogadores (Bolívar, Edilson, Júlio César e Emerson), tem salários atrasados e amarga a penúltima posição. "Os resultados não são aquilo que eles esperavam, mas, assim como o Palmeiras, o Botafogo nunca deixou de ser guerreiro e vibrante em campo. Mas alertei o time sobre o que representa a partida", explicou o treinador palmeirense.
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