Pedalada rotineira vira espírito de competição para representante comercial

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
13/12/2014 às 11:32.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:22
 (LUIZ COSTA)

(LUIZ COSTA)

Quando os ponteiros do relógio cravam 4h30, o despertador toca. “É horário de padeiro”, diz, descontraído. Se para muitos é cedo demais até para trabalhar, para o representante comercial André Luiz Faraj Lemos é ideal para praticar esportes.   Ele explica: “Saio cedo para não pegar trânsito”. Trinta minutos depois, às 5h, ele ganha as ruas iniciando o dia praticando sua atividade favorita: o ciclismo. “Comecei de brincadeira, mas se a gente pega amor, é um caminho sem volta”, diz. André mudou de vida em função do esporte. Conseguiu reduzir 27 quilos e parar de fumar três maços de cigarros por dia, para melhorar seu desempenho na atividade física.   “Eu sempre gostei de bicicleta. Fiquei um tempo parado e em 2008 comecei a me interessar mais por mountain bike (trilhas), a pedalar quinzenalmente. De três anos para cá, intensifiquei os treinos para começar a competir”, afirma.   O hobby virou esporte. Colecionando 40 competições, uma de ciclismo e as outras de mountain bike, o representante comercial viaja por Minas participando das provas com o objetivo de sempre melhorar a performance. Quando vai para outras cidades, André, estreante em Iron bike (prova de 180 quilômetros), aproveita para fazer turismo com a esposa e a filha.   TREINOS   Apesar de competir em trilhas, o representante comercial explica que o treinamento é basicamente no asfalto. “Pedalo cinco vezes por semana, a carga de treino varia, dependendo se tem competição ou não, mas são de dez a 12 horas por semana, cerca de 250 quilômetros”.  O treinador dele monta as planilhas. No asfalto, André prefere pedalar na orla da Lagoa da Pampulha, e nos finais de semana nas trilhas de Ouro Preto e Rio Acima.   Para ele, é mais arriscado pedalar no asfalto do que nas trilhas, pois há uma disputa do espaço com os carros. “Na terra também tem o seu perigo. A trilha exige um pouco mais de cautela, dosar bem o que vai fazer. O asfalto é mais previsível”, diferencia. “Para mim, o ciclismo é uma válvula de escape. Quando não posso pedalar, meu dia azeda”, finaliza.   Se atividades físicas e esportivas mudaram sua vida para melhor, envie um e-mail para esportes@hojeemdia.com.br e conte-nos a sua história.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por