O Bike BH, sistema de compartilhamento de bicicletas na capital, foi bem avaliado pelos usuários na primeira semana de operação. A adesão foi grande. Mais de 400 viagens foram realizadas e 2.300 pessoas se cadastraram, tornando-se aptas a usarem as ‘magrelas’. O vandalismo manchou a estreia do serviço.   A Serttel, empresa responsável pela criação, implantação e operação do Bike BH, não divulgou o número de bicicletas danificadas em duas das quatro estações em operação na cidade (Praça da Liberdade e Mercado Central) durante o protesto contra a Copa, na última quinta-feira. Os equipamentos danificados já foram substituídos.    Antes das manifestações, vândalos arrancaram vários retrovisores das bicicletas durante os sete primeiros dias de funcionamento do serviço de locação.    O BH Bike foi inaugurado em 10 de abril, com quatro estações e 40 bicicletas. Pelo contrato assinado com a prefeitura, em 180 dias, ou seja, ate 7 de outubro, todas as 40 estações devem estar em operação, somando 400 bicicletas. Hoje, há quatro postos: praças da Liberdade, Afonso Arinos e Rui Barbosa (Estação), além do Mercado Central. O cadastramento deve ser feito por meio do site www.mobilicidade.com.br/bikebh e o interessado deve pagar um passe diário (R$ 3), mensal (R$ 9) ou anual (R$ 60).   O advogado Guilherme Silva, de 26 anos, aprovou o sistema, mas acha que a implantação de mais estações precisa ser mais ágil. Já a administradora Iana Soares, de 26, mesmo enfrentando dificuldades para retirar as bicicletas, também elogiou a proposta. “Usei muitas vezes no Rio de Janeiro e aguardava o sistema em BH. Facilita muito”, afirmou.

Compartilhar