Representantes dos servidores administrativos dos Sistema Prisional e Socioeducativo da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (Seds) se reunem na tarde desta segunda (13) com o secretário-adjunto de Defesa Social de Minas Gerais, Rodrigo de Melo Teixeira. No encontro, os sindicalistas tentam com o Governo equiparar o salário da categoria, que tem atualmente teto máximo de R$ 2.292, ao dos policiais civis e militares do Estado.

"Somos expostos da mesma maneira e o que exigimos, minimamente, é sermos reconhecidos como tal. Hoje, o Estado valoriza a repressão e nenhum preso se recupe com as condições atuais", afirma José Lino dos Santos, diretor estadual do Sindpublicos-MG e da Fesempre dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais,

Cerca de 3.600 profissionais em todo o Estado integram a categoria, como psicólogos, terapeutas, assistentes sociais, assistentes administrativos, técnicos em enfermagem, entre outros.

Na terça (14), a Assembleia Legislativa recebe, a partir das 9h, caravanas de várias cidades para participar da Comissão de Segurança Pública. "Estamos em estado de greve há algumas semanas e se um acordo não for feito, no dia 22 de abril entraremos em greve geral. Vamos respeitar a lei, mantendo os 30% do funcionalismo, mas os demais não vão trabalhar até a resolução da nossa demanda", assegurou Lina.

A assessoria de imprensa da Seds informou que caso se confirme a greve dos servidores administrativos, a Seds irá negociar com o sindicato uma escala mínima que não prejudique o bom andamento dos trabalhos nos setores administrativos da Secretaria. Foi informado ainda que o Estado vem mantendo diálogos com representantes dos servidores, incluindo a realização de reuniões com dirigentes sindicais.

Matéria atualizada em 13/04/2015, às 18h37.

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