Muricy admite dificuldade, mas promete time aguerrido

Fernando Faro
26/11/2013 às 20:27.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:23

Precisando vencer por três gols de diferença para chegar à final da Copa Sul-Americana, Muricy Ramalho promete um São Paulo agressivo diante da Ponte Preta, nesta quarta-feira, em Mogi Mirim, e acredita que a sua equipe pode construir o resultado. Mesmo assim, o técnico não esconde que a missão é muito complicada, após o revés por 3 a 1 sofrido em pleno Morumbi, no jogo de ida, na semana passada.

Para ele, a Ponte chega respaldada por uma campanha sólida - perdeu apenas um jogo na campanha até aqui da Sul-Americana - e em boas performances contra rivais tradicionais. Por isso, Muricy acredita que terá pela frente uma rival tranquila e sem afobação no Estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim.

"É uma vantagem muito boa não só de números, mas também pelo emocional. Estão muito bem, mas temos condições de brigar. A Ponte faz uma grande competição e merece estar onde está, temos que respeitar e aplaudir isso", elogiou o treinador do São Paulo.

Muricy, no entanto, minimiza os efeitos de uma possível eliminação para uma adversária que dificilmente escapará do rebaixamento para a Série B. Para ele, o ano são-paulino está salvo desde quando conseguiu tirar o time da agonia da luta contra a degola no Campeonato Brasileiro e lembra que a Copa Sul-Americana acabou virando um "brinde" dessa arrancada.

"Há alguns meses ninguém falava de Copa Sul-Americana quando estávamos naquela situação, se você perguntasse para o torcedor se trocaria a vaga na Sul-Americana pela classificação do Brasileiro. Mas é futebol, a gente foi passando, passando e agora queremos mais. Sabemos que é difícil, a Ponte está numa situação boa, mas vamos lutar", prometeu.

O técnico ainda acredita que o time não entrará pressionado pelo resultado. Para Muricy, o astral é completamente diferente de quando o São Paulo estava nas últimas colocações do Brasileirão e, por isso, o clima é diferente. "Estamos com a bateria renovada. Não teremos problema emocional ou de desgaste físico. No limite estávamos quando lutávamos contra o rebaixamento. Agora não, estamos lutando por uma coisa boa", ponderou.
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