Ana Paula Arósio foi alvo de investimento do SBT quando ainda tinha 18 anos

Estadão Conteúdo
14/10/2015 às 09:12.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:03
 (Reprodução/Instagram/Duda Molinos)

(Reprodução/Instagram/Duda Molinos)

Foi Nilton Travesso, então diretor de teledramaturgia do SBT, quem convenceu a direção da emissora a contratar Ana Paula Arósio, sem permitir que ela fosse imediatamente engolida pelo ritmo da indústria televisiva. A aquisição foi justificada com breve participação na novela Éramos Seis (1994), como quem exibe uma pedra a ser lapidada. Dali até gravar de fato sua primeira novela, Razão de Viver (1996), foram quase dois anos de vencimentos mensais e muito Stanislavski na veia, pelas aulas de interpretação de Beto Silveira, ex-professor da Oficina de Atores da Gl0bo, pagas pelo SBT.

Veio Ossos do Barão (1997) e, antes que seu contrato chegasse ao fim, a Globo lhe propôs papel de protagonista: explodiu como Hilda Furacão, na minissérie homônima adaptada por Glória Perez. Num episódio inédito, que jamais se repetiu, Silvio Santos recusou-se a rescindir seu contrato, mas "emprestou" sua estrela à Globo. Após a minissérie, tomou-a de volta e aproveitou sua consagração em uma nova produção de teleteatros.

Voltou à Globo ainda em 1998. Esteve na linha de frente das novelas Terra Nostra, Esperança e da minissérie Os Maias, todas dirigidas por Luiz Fernando Carvalho, que agora a convida a fazer Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa, próxima novela das 9. Se aceitar, será sua volta à Globo, cinco anos após ter se demitido do posto almejado por 10 entre 10 atrizes no Brasil, ainda em 2010, quando abandonou o papel de mocinha em novela de Gilberto Braga (Insensato Coração). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br

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