Suspeito de atirar em promotor é apresentado; vítima sai da UTI

Hoje em Dia*
23/02/2015 às 16:55.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:07
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

O suspeito da tentativa de assassinato do promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro, Juliano Aparecido de Oliveira, de 22 anos, foi apresentado à imprensa na tarde desta segunda-feira (23), na Cidade Administrativa, na região Norte de Belo Horizonte. O jovem, que é filho de um ex-vereador, em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, não quis falar com os jornalistas   Na apresentação do suspeito, o secretario de Estado de Defesa civil, Bernardo Santana, informou que o promotor saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Santa Clara, em Uberlândia, onde ele passou por uma cirurgia e está internado.   “Esse atentado é considerado um ataque ao Estado, ao exercício de trazer a segurança ao cidadão de Minas Gerais. Gracas a ação conjunta de todas as forcas conseguimos uma resposta imediat”, disse o secretario.   O coronel Marco Antônio Bianchini, os delegados Wanderson Gomes e Wilton José Fernandes e o promotor André Ubaldino também participaram da apresentação. “Lamentavelmente esse não é o primeiro caso no estado e esta longe de ser o primeiro no Brasil.  Estamos muito seguros quanto a autoria, seguimos com as investigações”, afirmou o procurador André Estêvão Ubaldino.   O crime   O promotor de Justiça Marcus Vinícius Ribeiro foi alvo de atentado na noite do último sábado (21) em Monte Carmelo. Ele deixava a promotoria, por volta das 20h30, quando foi baleado por um motociclista.   

Promotor Marcus Vinícius levou quatro tiros. Seu carro ficou cravejado de balas. Foto: Reprodução   Após a tentativa de homicídio, uma força-tarefa envolvendo vários órgãos de segurança foi montada e dois suspeitos presos. Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido planejado pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara Valdelei José de Oliveira, e executado por Juliano Aparecido de Oliveira, filho do ex-parlamentar, que teria confessado a tentativa de assassinato.   A motivação do crime, segundo a polícia, seria por vingança, uma vez que o promotor denunciou Valdelei por fraudes em licitações e contratos públicos. Em decorrência das acusações, o político teve o mandato cassado em 2014.    (*Com informações de Giulia Mendes, Renata Evangelista e Tatiana Moraes - Hoje em Dia)

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