Com Jemerson, Atlético tem torcida reforçada no interior da Bahia

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
18/11/2014 às 07:44.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:03
 (André Brant / Hoje em Dia)

(André Brant / Hoje em Dia)

Se com Ronaldinho o Atlético reuniu simpatizantes em todo o mundo, com o zagueiro Jemerson, o time alvinegro ganhou um novo reduto de torcedores fiéis na pequena Jeremoabo, no interior de Bahia. Para a partida dessa quarta-feira (19), pelo Brasileirão, a preferência dos baianos pelo Flamengo será deixada em segundo plano.   Com cerca de 45 mil habitantes, o município próximo à divisa com o Sergipe está entusiasmada pelo sucesso de seu filho mais ilustre. Segundo o radialista Adalberto Moreno, amigo da família do zagueiro, ver o Galo de Jemerson na TV virou uma espécie de “ato cívico”, mesmo a 1.700 km de distância.   “Ele é uma figura muito querida na cidade. Aqui em Jeremoabo, todos acompanhamos o Atlético e estamos felizes pelo sucesso que está fazendo”, diz o conterrâneo. “Ele lutou muito para conseguir isso. Começou como jogador aqui na cidade, em torneios intermunicipais. Depois foi para o Confiança-SE e, lá, o Galo descobriu ele”, lembra.   A desenvoltura de Jemerson com a camisa alvinegra é visível em campo. Com uma atuação praticamente perfeita, o camisa 35 foi um dos destaques do Galo na primeira final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. Entre os torcedores, há quem diga, inclusive, que ele é capaz de deixar Réver no banco de reservas quando o ex-capitão se recuperar da lesão no tornozelo.   Jemerson curte a boa fase com inúmeras entrevistas para a imprensa esportiva. Agora, falar sobre a carreira está ficando mais fácil que marcar os artilheiros rivais. “Vou me acostumando aos poucos (com as entrevistas). No começo foi complicado, mas está mais tranquilo”, garante o jogador.   “Me sinto lisonjeado pelo trabalho que venho fazendo, que já é de alguns anos. Um bom treinamento na Cidade do Galo para chegar forte no campo e fazer um bom jogo”, conclui o defensor.   O zagueiro é um dos jovens atletas revelados na base alvinegra escalados com maior freqüência pelo técnico Levir Culpi. Desde a Recopa, ele surpreendeu a torcida que estava acostumada a se sentir insegura com ele no primeiro semestre. Hoje, a confiança no camisa 35 é respaldada pelo chefe.   “É um trabalho que deve ser reconhecido das categorias de base. Não tenho preferência por colocar jogadores mais jovens, mas, se tiver necessidade e condição, eu coloco para jogar. Dar a oportunidade para os jogadores jovens é repetitivo no Atlético, eu não tenho receio em colocar, e alguns se agarram a oportunidade”, explica o treinador.   Diante do Flamengo, Jemerson deve voltar a jogar – à exceção de Diego Tardelli, suspenso, Levir pretende escalar o time titular. E estar em campo é essencial para o grande sonho do atleta. “Minha meta é ter uma sequência ainda maior, para me firmar cada vez mais e tentar chegar à Seleção”, conclui.

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