Um piscineiro que trabalha há 22 anos no Iate Tênis Clube, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, é suspeito de ter abusado sexualmente de crianças e adolescentes. Os casos de estupros de vulnerável ocorreram durante uma excursão de alunos da Escola Municipal Professor Milton Lage no clube, nesta segunda-feira (8). O passeio faz parte de um convênio entre a diretoria do local e a Prefeitura de Belo Horizonte. De acordo com os militares da 17ª Companhia do 34º Batalhão de Polícia Militar, José Henrique de Oliveira, de 59 anos, foi denunciado por monitoras da excursão e duas delas teriam afirmado recebido a informação de que o piscineiro passou a mão nas nádegas de uma menina de 13 anos. Indignada com o abuso, a adolescente procurou a responsável por ela no clube e denunciou José Henrique. Em seguida, a mulher começou a observar o suspeito e, em poucos minutos, flagrou o homem acariciando as partes íntimas de outras meninas e fingindo que havia apenas encostado nas vítimas. Após o flagrante, a monitora caminhou na direção do piscineiro. Porém, José Henrique apressou o passo e foi até um balcão do clube, onde pegou um copo de pinga e seguiu até uma piscina pequena. Durante o trajeto, o funcionário do clube foi novamente flagrado passando a mão nas nádegas de uma menina de 7 anos, quando foi xingado pela monitora. Com a gritaria, salva-vidas do clube abordaram o piscineiro e, junto com as monitoras, comunicaram os abusos à polícia. Outras duas meninas de 7 anos contaram aos policiais que também foram acariciadas ao tentar entrar em um piscina. José Henrique foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia Especializada do Plantão Interinstitucional de Apuração do Ato Infracional (DEPIN), no Centro da capital mineira. Durante depoimento, o piscineiro negou ter passado as mãos nas partes íntimas das possíveis vítimas e afirmou que não seria capaz de cometer tal ato, já que gosta muito de crianças. O registro da ocorrência foi acompanhado pelos pais das crianças e adolescentes e pelo supervisor do clube. O representante do Iate Tênis Clube informou aos policiais que José Henrique nunca apresentou qualquer característica de uma pessoa capaz de cometer abusos sexuais. A reportagem do Hoje em Dia tentou entrar em contato com o Iate Tênis Clube por diversas vezes, mas não obteve sucesso. Atualizada às 17h19.