(Bruno Cantini)
O Atlético terá pela frente um importante duelo diante do Figueirense, neste domingo (18), em casa, na briga pelo G4 do Campeonato Brasileiro. Uma vitória pode encaminhar a garantia de uma vaga na próxima Libertadores, mas no clube todos estão encontrando dificuldades para manter a concentração neste duelo. Isto porque no dia 26 a equipe decide o título da Copa do Brasil diante do Cruzeiro, no Mineirão. E após uma vitória por 2 a 0 na primeira partida, a conquista está próxima.
"É normal que você fique ansioso pela importância de um jogo, de um título inédito para o clube. É normal que a ansiedade esteja presente, mas não podemos esquecer agora do Campeonato Brasileiro, que é importante para a gente dentro dos objetivos que foram traçados", declarou o goleiro Victor nesta sexta-feira.
O jogador afirmou que a receita para se concentrar na partida de domingo é encará-la com a mesma intensidade da final da Copa do Brasil. "Agora, reta final de Brasileiro, muda o campeonato, mas o espírito é o mesmo. A gente tem que entrar com espírito de decisão porque ainda temos objetivos dentro do Brasileiro também, como classificar o Atlético na melhor colocação possível, o G4 é o nosso objetivo. Então, o espírito que a gente entrou em campo para decidir a Copa do Brasil é o que a gente tem que levar para campo no domingo. A gente não pode deixar afrouxar a corda neste momento."
O próprio Victor, no entanto, admitiu a preocupação com o desgaste dos jogadores. "O desgaste se dá pela sequência. Estamos a menos de um mês do final da temporada, uma temporada desgastante, seja física ou emocionalmente. Disputar várias competições, chegar às finais, a Copa do Mundo, mesmo sem ter atuado, foi um período de certo desgaste emocional."
O cansaço tem gerado diversos desfalques no Atlético. Nomes como Réver, Leonardo Silva, Pedro Botelho, Leandro Donizete, Maicosuel, Guilherme, Luan, entre outros, se recuperaram recentemente ou ainda se recuperam de lesões. É nesta hora que entra em ação o bom elenco da equipe, além do trabalho de Levir Culpi.
"As lesões se dão pela intensidade com que a nossa equipe disputa as partidas, então é normal que você tenha, principalmente, lesões musculares. Mas um grande ponto positivo é o fato de jogadores que não vinham atuando terem entrado na equipe e atuado bem, se destacado, como o Carlos, o próprio Jemerson, o Marion, o Dodô. Então, a gente tem que enaltecer a coragem do Levir e o comprometimento desses atletas, que não vinham atuando com regularidade mas, quando precisaram jogar, não deixaram cair o nível competitivo da equipe", avaliou Victor.