Pé no chão e na forma

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
21/02/2015 às 08:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:05

A comissão técnica e a diretoria do Atlético estão atentas à possibilidade de perder o jovem atacante Carlos. Mas, pelo menos por agora, a maior preocupação não é uma possível saída para o Shakhtar Donetsk ou outro clube do exterior. Os olhos do Galo se abriram para evitar um desvio de conduta do jogador fora das quatro linhas.   Lapidado para ser um sucessor de Bernard, o garoto deu uma “derrapada” ao faltar ao tratamento no tornozelo, na última segunda-feira, para curtir o Carnaval no interior mineiro.   “Não é o momento para falar disso. O Carlos é muito novo, está precisando de uma orientação melhor no aspecto profissional. Tivemos uma conversa e acho que foi a última. Andará mais certo daqui em diante”, afirmou o técnico Levir Culpi, após criticar a falta de compromisso do atleta.   Carlos é esperança de gols e dinheiro para o Galo. Ele estará de volta contra o América, no clássico neste domingo (22) pelo Campeonato Mineiro, e tem tudo para qualificar o grupo no compromisso contra o Atlas, pela Libertadores, na próxima quarta-feira (25).   O jogador lesionou o tornozelo no último domingo e foi cortado da relação para o duelo com o Colo-Colo, no Chile. Mas, nesta sexta-feira (20), o jovem de 19 anos marcou presença no treino coletivo.   Natural de Santaluz (BA), o atacante chegou ao Atlético em 2009. Foi destaque em todos os times da base até brilhar no clássico contra o Cruzeiro, em 2014, ao marcar dois gols nos 3 a 2 em pleno Mineirão. Virou titular, mas perdeu a vaga para Maicosuel na última semana e agora terá novamente a responsabilidade de melhorar o rendimento ofensivo da equipe.   Dentro do Galo, o atacante tem exemplos claros das consequências para quem não anda na linha. Levir adotou o estilo “paizão” dos jogadores. Perdoou Emerson Conceição, Jô e André, que haviam sido afastados por indisciplina. Agora, se adiantou para que Carlos não vire uma dor de cabeça no futuro.   “As pessoas que administram os jogadores, elas precisam trabalhar essa parte. Como no caso do Carlos, com 19 anos. Foi um momento de reflexão para ele. De agora em diante, ele vai encontrar o caminho certo”, concluiu o técnico.

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