Presidente da CBRu quer rugby mantendo evolução

Gazeta Press
21/12/2012 às 23:31.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:56
 (Divulgação)

(Divulgação)

Após um produtivo ano de 2012, com notáveis avanços na estruturação, o rugby brasileiro deseja seguir crescendo em 2013. Presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Sami Arap Sobrinho falou sobre a atual situação do esporte.

O ano de 2012 contou com a criação do Super Sevens, da Copa Cultura Inglesa de Verão, transmissões ao vivo de semifinal e final do Super 10 (Campeonato Brasileiro de 1ª Divisão) e o título sul-americano de rugby sevens feminino, além da parceria com o Crusaders, equipe mais vitoriosa da Nova Zelândia, e a Federação de Rugby de Canterbury.

Sami valorizou as parcerias com a Nova Zelândia. “Contar com o profissionalismo e a indiscutível experiência da Nova Zelândia é proporcionar às nossas equipes de alto rendimento o que há de melhor no mundo do rugby. Trata-se de uma oportunidade nova e única de aprimoramento técnico, psicológico e tático. Os resultados já podem ser vistos em campo, aonde evoluímos muito, com uma postura vencedora”, declarou.

Na visão de Sobrinho, as melhorias do esporte se refletem na confiança dos atletas brasileiros. “Para se chegar a um resultado de excelência, é preciso acreditar, e nossas equipes já acreditam que podem crescer mais. Hoje, é possível perceber o brilho nos olhos de nossos atletas. O Brasil não entra mais em campo para cumprir tabela e sim para vencer seus adversários”, comentou.

O mandatário vê o rugby feminino em evolução, mas ressaltou a necessidade de um calendário com competições distribuídas. “O rugby feminino vem crescendo exponencialmente no País. A CBRu está fazendo sua parte ao criar uma competição nacional da modalidade, mas é fundamental que Federações e clubes igualmente destinem tempo e recursos para competições locais. É necessário jogar partidas e torneios semanalmente”, analisou.

Para o dirigente, a expectativa para 2012 foi superada, mas seria possível ter feito ainda mais caso mais recursos tivessem sido disponibilizados. “Em média, acredito que ultrapassamos nossas expectativas. Sempre há um sentimento de frustação pois, se tivéssemos todos recursos necessários, faríamos muito mais pelos clubes e pelos atletas. Fizemos o melhor com os recursos disponibilizados pelo Ministério do Esporte, Comitê Olímpico, patrocinadores e incentivadores, mas é possível fazer muito mais”, afirmou.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por