Mais uma criança morre vítima da síndrome inflamatória infantil associada à Covid em Minas

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
08/04/2021 às 08:36.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:38
 (TV Brasil/Divulgação)

(TV Brasil/Divulgação)

Minas registrou o segundo óbito por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), doença que atinge crianças e está associada à Covid-19. A vítima da era moradora de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A pasta não informou o sexo nem a idade dela.

A primeira morte em decorrência da síndrome foi registrada em 2 de março, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. A criança, de 9 anos, não tinha comorbidades e testou positivo para a Covid-19.

Até a manhã desta quinta-feira (8), Minas já confirmou 86 casos da SIM-P e ainda investiga 41 notificações. No total, 258 casos foram notificados. Destes, 131 foram descartados e 72 pacientes já tiveram alta. 

Balanço

Ao todo, 37 municípios tiveram ao menos um registro da doença. Belo Horizonte é a cidade com mais casos confirmados, com 30. Contagem, na Grande BH, aparece na sequência, com sete. Betim, também na região metropolitana, e Montes Claros, no Norte de Minas, têm quatro cada.

Uberlândia, no Triângulo, e Sete Lagoas, têm três confirmações. Vespasiano, Ipatinga e Nova Serrana têm dois registros. Outras 28 cidades, como Governador Valadares, Juiz de Fora, Santa Luzia e Teófilo Otoni, tiveram um caso. Confira a lista completa aqui.

A doença

Os pacientes diagnosticados com a enfermidade podem apresentar quadro de insuficiência respiratória de forma grave, além de doença renal e insuficiência cardíaca agudas. Os principais sintomas são febre, manchas vermelhas na pele, conjuntivite, edema nos pés e nas mãos.

No Estado, a síndrome infantil foi registrada em crianças de 0 a 14 anos. Grande parte, 53,41%, foi confirmada em pacientes com idades de 0 a 4. Crianças de 5 a 9 anos representam 39,77% do total e os de 10 a 14, 6,82%.  

Meninos foram os mais afetados e aparecem em 61% dos casos. Além disso, das crianças que tiveram a síndrome, 89,77% não apresentavam comorbidades.

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