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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se concentrou na manhã desta terça-feira (18) na avenida Cristiano Machado, em frente ao shopping Estação, e seguiu caminhada em protesto até a Cidade Administrativa, onde está sendo realizado um ato política pela reforma agrária durante todo o dia. Cerca de dois mil sem-terra participam do protesto. Em marcha pela avenida, o grupo ocupou apenas uma faixa e não obstruiu a via, mas deixou o trânsito lento.
Representantes do MST irão reunir ainda hoje com um total de oito secretarias para discutirem algumas das propostas levantadas pelos trabalhadores. No final do dia eles pretendem caminhar até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde ficarão acampados até o dia seguinte, quando acontece o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar.
Os manifestantes reivindicam a erradicação da pobreza no campo, investimento em infraestrutura e no desenvolvimento dos assentamentos, além de um programa de adroindústrias, um plano de recuperação ambiental e abertura de escolas no campo. A pauta também cobra a garantia de desapropriações de áreas como o acampamento Terra Prometida, onde aconteceu o massacre de Felisburgo, de Nova Vida, em Novo Cruzeiro e da fazenda Ariadnópolis.
O grupo participa de uma jornada que tem como objetivo "denunciar a paralisação da Reforma Agrária no país, a política econômica perversa do governo federal, que coloca em risco a conquista de direitos dos trabalhadores", informou o MST por meio de nota. O movimento busca ainda assentar 5 mil famílias acampadas no Estado.