Busca por sensibilização desafia Parkinsonianos

Renato Fonseca - Hoje em Dia
10/04/2015 às 09:21.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:35
 (Reprodução)

(Reprodução)

Acessos irrestritos a terapias para o corpo e a mente, investimentos em novos tratamentos, pesquisas e tecnologias e, principalmente, amplos e permanentes debates com a sociedade. Portadores de Parkinson e familiares deles lutam, há anos, para que a discussão em torno da doença neurológica ultrapasse as portas dos consultórios médicos e sensibilize cientistas, políticos, empresários e demais cidadãos.

Um novo passo rumo à importante discussão começa a ser dado nesta sexta-feira (10). Uma reunião especial para tratar do assunto está agendada na Câmara Municipal de BH. Além disso, foi apresentado um projeto de lei, do vereador Leonardo Mattos (PV), para oficializar o 11 de abril como Dia Municipal da Sensibilização da Doença de Parkinson. A data coincide com uma homenagem internacional feita aos portadores. Nascido neste dia, em 1775, o médico inglês James Parkinson realizou vários estudos sobre a enfermidade.

Segundo a presidente da Associação dos Parkinsonianos de Minas Gerais (Asparmig), Janette de Melo Franco, a iniciativa reforça a bandeira defendida pelos doentes. “São mais de 200 anos de descrição do Parkinson e pouquíssimos avanços na medicina. Acreditamos na cura, mas a busca por ela precisa de mais investimentos. Só vamos conseguir sensibilizar os governantes para essa importância se, primeiro, contarmos com o apoio da sociedade”, afirma.

Além da nova data, outra iniciativa que busca despertar a atenção dos belo-horizontinos acontece neste domingo. Em sua quarta edição, o Run for Parkinson’s promoverá corrida, caminhada, apresentações culturais e distribuição de material informativo. O evento, que conta com o apoio do Hoje em Dia, acontece das 7h30 ao meio-dia, na Praça JK, bairro Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Doença

Estimativas da Organização Mundial de Saúde apontam que cerca de 3 milhões de pessoas sofram da doença. Progressiva, a enfermidade atinge homens e mulheres de qualquer idade. Porém, é mais frequente após os 65 anos. Os portadores têm tremores em partes do corpo, ficam com os movimentos lentos e têm rigidez muscular.

O tratamento é feito à base de medicação aliada a terapias como acupuntura e fisioterapia.

Interessados em participar da corrida ou caminhada de domingo ou em conhecer as atividades promovidas pela Asparmig podem entrar em contato pelo telefone 9114-1056
 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por