A goleada de 4 a 1 em cima do Fluminense, no último domingo (17), exaltou os ânimos no Atlético. Mesmo no início de Campeonato Brasileiro, muitos já colocam o clube alvinegro como candidato ao título do certame. Porém, para o técnico Levir Culpi, ainda é cedo para prognósticos favoráveis.   Convidado do programa "Bem, amigos", do Sportv, o comandante alvinegro, sempre sincero, concordou com os comentaristas que afirmavam que, no momento, o Atlético é um dos times que apresentam um belo futebol no país. Porém, novamente, o treinador fez questão de diminuir a empolgação de todos ao lembrar que no Brasil "o céu está muito perto inferno".   "Concordo (que o Atlético é um dos times com melhores apresentações no Brasil). Mas no futebol o momento é muito rápido. O céu está muito perto do inferno. Depois de um, dois jogos, tudo pode mudar, dependendo do que acontecer. Lidamos muito com a emoção no futebol. Não somos como os alemães", ponderou o treinador.    Levir aproveitou para elogiar a postura da torcida alvinegra, que recebei positivamente os atletas após a eliminação na Libertadores. Ao ser perguntado se utilizou tal atitude para motivar seus atletas contra o Fluminense, o treinador afirmou que não precisou abordar a passagem em suas palestras, afinal, os jogadores do Galo já estavam impactados pelas palavras de alento do torcedor.   "Vou ser sincero, não usei (a recepção da torcida como motivação). Não precisava. Todo mundo estava emocionado. Você só precisava olhar para eles para perceber isso. Acho que a recepção trouxe motivação, sim. Mas a motivação nasce internamente. Tem que ter uma causa. E você ser recebido com seu nome após uma derrota, cria em você necessidade de fazer alguma coisa a mais. O time nunca deixou de se esforçar. Fizeram o máximo pelos resultados. Mas um apoio em um momento desses é um adicional", elogiou Levir.  

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