Selecionamos cinco esportivos para bolsos entre R$ 45 mil e R$ 130 mil

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
06/02/2016 às 12:03.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:19
 (Fiat)

(Fiat)

Automóveis esportivos permeiam o imaginário de qualquer pessoa que gosta de carros. Afinal, são automóveis que conquistam não apenas pelo visual agressivo, mas pelo desempenho superior, status e permitir desafiar a física com mais controle que os automóveis convencionais. No entanto, não é sempre que se pode investir verdadeiras fortunas num carro de alta performance. Mesmo assim, é possível levar um esportivo para casa sem precisar gastar somas estratosféricas.

O mercado brasileiro tem apostado em modelos esportivos mais acessíveis e de boa performance. São modelos que partem desde sub-compactos a cupês, com motores aspirados preparados para rotações elevadas ou pequenas e truculentas unidades dotadas de turbocompressores. Com preços vão de R$ 45 mil a até R$ 130 mil, uma coisa é certa: todos andam muito e arrancarão um sorriso do seu rosto.


Volkswagen Up! TSi (de R$ 45.690 a R$ 52.510)

A carinha pacata e visual de popular barato podem descredenciar o Up! como um esportivo. No entanto, o motor turbo TSI 1.0 12v de 105 cv e 16,8 mkgf fazem desse carrinho um verdadeiro foguete de bolso. Econômico e com arrancadas fortes é uma opção interessante para quem busca vigor e não pode gastar muito. Mas atenção, seu conjunto de suspensão não tolera abusos nas curvas.

Ponto positivo: O esportivo mais barato do Brasil tem como grande trunfo o preço. Como a estratégia da VW foi oferecer o motor a todas as versões, com exceção da Take Up!, por R$ 45.690 é possível levá-lo para casa.

Ponto negativo: O senão do Up! é que o preço inicial não oferece praticamente conteúdo algum. Para que ele fique completinho, é preciso desembolsar R$ 52.510.


Volkswagen Up! TSi . Foto: VW

Renault Sandero R.S. (de R$ 58.880 a R$ 61.240)

Lançado em setembro passado, finalmente a Renault colocou no mercado um modelo com a chancela R.S (Renault Sport), depois de o Mégane bater na trave. Equipado com o motor 2.0 16v de 150 cv, emprestado do Duster, o Sanderinho tem ótimo desempenho. O tradicional acabamento pobre melhorou. Mas muito pouco, e graças ao uso de adornos em metal escovado e bancos esportivos.

Ponto positivo: Além da potência e força extra, o que garante a performance desse esportivo é seu acerto de suspensão feito pelo time R.S na França, que garante um comportamento dinâmico exemplar.

Ponto negativo: Ao contrário dos motores turbo, que conseguem boa oferta de torque em baixas rotações, privilegiando a eficiência, a unidade 2.0 bebe em excesso.

Renault Sandero R.S. Foto: Renault

Fiat Punto T-Jet (de R$ 70.560 a R$ 85.970)

O Punto T-Jet foi o primeiro esportivo com motor turbo do país que realmente vingou, depois dos malfadados Uno, Tempra e VW Gol. Lançado em 2009, o esportivo conta com motor 1.4 de 152 cv que garante ótimo comportamento ao Fiat. Apesar do peso da idade, ele ainda chama atenção. Mas seu preço batendo nos R$ 86 mil pode abrir precedente para migrar para categorias superiores.

Ponto positivo: Entre as opções o Punto une preço e desempenho de maneira equilibrada. Além disso, conta com nível de acabamento superior e pacote de conteúdo farto, com teto solar panorâmico que elevam a sensação de bem-estar e comodidade.

Ponto negativo: O que pesa contra o Punto é seu futuro. Com 11 anos de mercado, sendo nove no Brasil, há especulações que ele mudará no ano que vem.


Fiat 500 Abarth (de R$ 94 mil a R$ 102.115)

Talvez seja o carrinho mais divertido de nossa seleção. A carroceria diminuta e o baixo peso, associados ao vigoroso motor turbo 1.4 de 167 cv, conferem ao 500 Abarth um desempenho equivalente aos melhores hot hatches europeus. Destaque para a oferta de torque em qualquer rotação. Os bancos esportivos e baixos contribuem para a posição perfeita diante do volante e a posição elevada da alavanca de marchas agiliza as trocas.

Ponto positivo: Fatalmente, nenhum dos carros deste quinteto oferece um comportamento dinâmico como o do Abarth. A suspensão firme e a baixa altura em relação ao solo fazem dele um devorador de curvas. Isto, sem falar do ronco metálico.

Ponto negativo: Mas por ser um legítimo esportivo, esse pequenino não é a melhor opção para o uso cotidiano. A suspensão dura e baixa sofrem com buracos e lombadas.

Honda Civic Si (R$ 129 mil)

O modelo mais caro da turma é também o mais superlativo. O Civic Si tem desenho arrojado e imponente. Seu motor 2.4 de 206 cv e seus 23 mkgf de torque fazem jus ao visual. O pacote de conteúdo agrada, com direito a espelhamento da central multimídia com smartphone, via entrada HDMI, dentre outras firulas, como o painel em dois módulos, enormes rodas e o emblema da Honda que faz sucesso entre os brasileiros.

Ponto positivo: Com 206 cv o motor 2.4 não faz esforço para o velocímetro encostar na marca de 200 km/h, mas é mais lerdo se comparado às unidades turbo.

Ponto negativo: Pesa contra o cupê o elevadíssimo consumo de combustível, que na melhor das hipóteses (sem pisar) fica na casa dos 6,5 km/l. Quando exigido o computador não tem vergonha de marcar até 3,8 km/l.

Honda Civic Si. Foto: Honda

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por