(Divulgação)
Justiça seja feita: Julianne Moore mereceu todos os prêmios que levou para casa por “Para Sempre Alice”: seu desempenho é simplesmente comovente, servindo de escada aos demais atores do elenco – Kristen Stewart, Kate Bosworth e Alec Baldwin, para citar alguns. Alice é uma professora universitária que procura ajuda médica ao se dar conta de lacunas na memória que paulatinamente vão atrapalhando sua performance nas salas de aula – e sua vida.
No consultório, é confrontada com uma realidade assustadora: aos 50 anos, Alice está desenvolvendo uma forma rara do Mal de Alzheimer, transmitida hereditariamente. O que significa que sua prole também pode ter herdado o gene da doença, de um modo geral, é mais relacionada a pessoas bem mais idosas. Dos três filhos do casal Alice & John (Baldwin), uma – Lydia (Stewart) resolve não se submeter ao exame, que dá positivo para Anna (Bosworth) e negativo para Tom (Hunter Parrish).
Pontue-se que o alicerce de Alice é o seu patrimônio intelectual, o que faz com que a situação ganhe contornos ainda mais dramáticos. A “novidade”, evidentemente, cai como uma bomba sobre os membros da família e altera a rotina, agora pontuada por lágrimas e silêncios.
O exercício da paciência e do autocontrole entra em cena, mostrando, na verdade, o que deveríamos saber desde sempre: ainda não inventaram mecanismos que permitam o ser humano se livrar do imponderável, e ter o controle sobre sua vida.