(Alberto Ribeiro)
Os chilenos tinham dois medos nesta Copa do Mundo. Enfrentar a Espanha, atual campeã, e o Brasil, anfitrião que já levantou a taça cinco vezes. Contra o time do velho continente, eles tiraram de letra. Venceram por 2 a 0 e ajudaram a despachar Iniesta e companhia.
Neste sábado (28), às 13 horas, os comandados de Jorge Sampaoli estarão frente a frente com o segundo bicho-papão. O cuidado com a Seleção Canarinho é tão grande que o técnico interrompeu o treino dessa quinta-feira (26) por 50 minutos depois de perceber que um helicóptero sobrevoava a Toca da Raposa II. “Quando eles chegaram, a gente parou a bola e eles não conseguiram ver nada”, brincou o lateral Maurício Isla.
Com isso, a entrevista coletiva marcada para as 12h30 acabou atrasando mais de uma hora, pelo segundo dia consecutivo. Toda a imprensa teve que ficar do lado de fora do CT, o que acabou irritando os jornalistas chilenos que participam da cobertura do Mundial.
Apesar do mistério, o time deve ser o mesmo que derrotou os espanhóis, na segunda rodada da fase de grupos. Ciente do poder ofensivo do craque Neymar, Sampaoli mandará em campo o Chile mais uma vez com três zagueiros.
Comprado pelo Barcelona, Claudio Bravo é o dono da camisa 1. O restante da equipe terá os três zagueiros Silva, Medel e Jara; Isla, Aránguiz, Dias, Vidal e Mena; Sánchez e Vargas no ataque.
Valdívia chegou a ser especulado entre os titulares, mas deverá começar o duelo no banco de reservas.
Na manhã desta sexta-feira (27), Sampaoli comanda o último treino antes da “decisão”, novamente fechado à imprensa, e conversa com os jornalistas, à tarde, no Mineirão.
Por determinação da Fifa, não está permitido treino no local da partida. Diante da situação, Sampaoli ainda não resolveu se leva ou não os atletas ao estádio apenas para um contato com o gramado, que só poderá ser feito de tênis.