Sony quer voltar a ser sinônimo de qualidade

Hoje em Dia
06/09/2015 às 08:13.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:39
 (Marcelo Prates/Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Hoje em Dia)

A ideia de que "menos é mais" foi adotada pela Sony Brasil como estratégia de expansão para os próximos anos. Em um movimento de retorno às origens, a gigante japonesa vai enxugar a quantidade de produtos das linhas de aparelhos de TVs e rádios para dar ênfase aos produtos que são campeões de vendas.

Depois de investir R$ 500 milhões no Brasil entre 2012 e 2014 e brigar por espaço no mercado popular, tendo o preço como uma das variáveis competitivas, a nova estratégia quer reposicionar a empresa como referência em inovação tecnológica e produtos de alto nível.

O gerente de marketing e comunicação da Sony Brasil, Marcelo Gonçalves, explica que o direcionamento da empresa vai ao encontro do que está sendo feito em todo o mundo.

"Direcionamos o foco para produtos com menos modelos, mas alto nível. No passado, tínhamos 24 linhas de TV. Hoje nós temos apenas 11. Enxugamos o portfólio, mas garantindo que os produtos tenham os diferenciais da marca".

Alta qualidade

O carro-chefe da nova estratégia serão os aparelhos com imagem de altíssima qualidade de tecnologia 4k (com definição superior ao full HD). Por meio de parceria com a Sony Pictures -braço cinematográfico da empresa que já produz filmes com a mesma tecnologia- a proposta é impulsionar no mercado a demanda pelos aparelhos.

Os consumidores, avalia Marcelo, são apaixonados por imagens de alta qualidade e já existe um esforço de gigantes, como a Netflix, para aumentar o número de canais em 4k.

Mas com a autonomia crescente do usuário sobre os aparelhos e sobre o conteúdo, a empresa quer ir além. Uma das novidades é a parceria com o Google para a concepção da TV com sistema operacional Android, o mesmo dos aparelhos celulares.

"A Sony acredita que, quanto mais ampla a plataforma, mais aplicativos vão ser desenvolvidos para ela e mais opções estarão ao alcance do consumidor. Hoje, com exceção dos EUA, a base Android é utilizada por 80% dos usuários", avalia Gonçalves.

Precursora do "walkman", a qualidade dos aparelhos de áudio também continua sendo prioridade.

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