Bola ao alto para a seleção feminina de basquete

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
27/09/2014 às 11:15.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:22
 (CBB/Divulgação)

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Depois de a equipe masculino, que encerrou sua participação na Copa do Mundo de Basquete, disputada na Espanha, em sexto lugar, a partir deste sábado (27) é a vez das mulheres começarem a caminhada em busca do bicampeonato (o único título foi na edição de 1994). Logo na estreia, da 17ª edição do Campeonato Mundial, as brasileiras terão a difícil missão de superar a República Tcheca, às 15h15 (de Brasília).   Além das tchecas, o time verde e amarelo enfrentará ainda, na primeira fase, a Espanha, terceira colocada do último Mundial e atual campeã europeia, e o Japão, que é apenas o 17º colocado no ranking da Federação Internacional de Basquete (Fiba).   Sabendo que o time terá que se superar desde o primeiro jogo – caso queira disputar as primeiras colocações –, o técnico brasileiro Luiz Augusto Zanon tem focado os treinos principalmente para enfrentar a República Tcheca. Segundo ele, esta será a partida-chave da equipe brasileira para a sequência do campeonato.   “Nosso pensamento está no primeiro jogo e só estamos falando e treinando para isso. O resultado pode influenciar positiva ou negativamente (no desempenho futuro da equipe). Simulamos algumas situações de jogo e assistimos alguns vídeos, mas vamos entrar sem a pressão, apenas buscando fazer um bom jogo. Este é um grupo extremamente novo, mas que tem evoluído muito. O que eu mais quero é que elas joguem no limite”, avalia o treinador.   Timaço   Apesar de não ter muito tempo desde que se sagrou campeã Mundial, com um timaço, formado entre outras pelas estrelas Hortência e Paula, a seleção brasileira parou no tempo e quer usar a competição para voltar a figurar como uma das potências da modalidade. Um dos destaques da nova geração, a pivô Nádia Colhado espera ajudar o Brasil a atingir esse objetivo.   “Estou muito feliz com a oportunidade de disputar um Mundial. É tudo novo para mim e a expectativa é muito grande de realizar um grande campeonato. O título está um pouco longe, mas estar entre os quatro, cinco melhores, acredito que é possível. O Brasil tem muita chance de chegar lá, mas vai depender de nós mesmas”, avalia a jogadora. Uma das jogadoras mais experientes da seleção, a pivô Érika de Souza, que joga pela seleção desde 1998, completará na partida deste sábado a marca de 100 jogos oficiais com a camisa verde-amarela. “É um orgulho muito grande vestir a camisa da Seleção Brasileira”.

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