Novo prédio da PBH reunirá 10 mil funcionários públicos

Bruno Moreno - Hoje em Dia
03/08/2014 às 07:15.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:38
 (Andre Brant)

(Andre Brant)

Um prédio carregado de conceitos e significados, com homenagens aos primeiros planejadores da cidade e à bandeira de Minas Gerais. Essa é a proposta do escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, que venceu o concurso para a escolha da nova sede da Prefeitura de Belo Horizonte. O novo edifício será construído onde hoje funciona o estacionamento da rodoviária, no encontro das avenidas Afonso Pena, Paraná e Santos Dumont, no Centro. Em entrevista exclusiva, que será publicada amanhã no Hoje em Dia, Gustavo Penna revela todos os detalhes do prédio, desde sua concepção até as propostas de sustentabilidade.   Com o novo edifício, Gustavo que propor não apenas um novo local para a sede do poder municipal, mas uma nova forma de ver a capital, com prioridade para as pessoas. “Estamos dando à cidade mais duas praças, uma no térreo e outra na cobertura do prédio. O espaço é enorme, o equivalente a três vezes o vão aberto do Masp (Museu de Artes de São Paulo). É o espaço do encontro”, revela.   Licitação   Atualmente, a prefeitura trabalha para lançar a licitação da Parceria Público-Privada que irá construir o edifício, assim como o parque que irá ligá-lo à Lagoinha, com uma estrutura suspensa, sobre o ribeirão do Arrudas.   Quando estiver pronto, o prédio, que tem o formato de um triângulo, em homenagem à bandeira de Minas, e ao desenho do projetista de Belo Horizonte, Aarão Reis, substituirá o atual prédio, que também fica na avenida Afonso Pena.    Inaugurado em 21 de outubro de 1937, com arquitetura art-decó de Luiz Signorelli, influenciado pelo estilo de Rafaello Berti, o prédio há muitos anos não suporta a demanda para abrigar todo o funcionalismo público, que está distribuído em outros prédios pela cidade.   A proposta de Gustavo Penna é levar para o mesmo local mais de 10 mil funcionários públicos, o que pode ajudar na revitalização da área central.   “As pessoas ali não só estão trabalhando, mas dando energia a vários pontos da cidade onde elas atuam. É um fluxo de ir e vir. Todo dia existe essa irrigação aí”, observa. 

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