O anúncio do aumento de 6,5% feito pelo governo do Estado na quinta-feira (25) aos servidores, para ser aplicado a partir de janeiro de 2015, também repercutiu na campanha do candidato ao governo Fidélis Alcântara (PSOL), da Frente de Esquerda Socialista. Para ele, o reajuste não é suficiente para corrigir a “falta de um plano de carreira”.    “O que a gente vê é o governo de Minas tentando dar uma resposta à pressão que vem sofrendo, mas essa é uma resposta pequena, não só pelo percentual colocado, como pela não definição de um plano de governo decente”, comentou o candidato.    “O que temos hoje não pode ser chamado de plano. Veja bem: o concurso da Rede Minas previu aumento de 4% a cada quatro anos; os servidores da saúde têm previsão de aumento a cada dez anos e já sabemos que para os professores e funcionários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) também não há plano de carreira”, acrescentou. Segundo Fidélis, a Fundação Ezequiel Dias do Estado de Minas Gerais (Funed) produz “apenas um quinto” dos remédios e medicamentos de sua capacidade total de produção.    Nessa sexta-feira (26), o candidato do PSOL passou o dia se preparando para o debate da TV Record, realizado em parceria com o Hoje em Dia. Neste sábado (27), ele tem agenda às 11h em Santa Luzia, Região Metropolitana de BH, na Avenida Brasília. Fidélis participa da Festa de São Benedito.    Reunião   Outro candidato ao governo, Túlio Lopes (PCB), participou de um evento na Escola Estadual Pedro II, na Região Hospitalar de Belo Horizonte, e fez panfletagem no Centro da capital. Até o fechamento desta edição, ele não atendeu às ligações da reportagem.   Neste sábado, o professor Túlio Lopes terá reunião junto à coordenação de sua campanha, pela manhã, e à tarde, participa da “Festa pela Campanha Movimento Poder Popular”, no Bairro Alípio de Melo.

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