Vereador Marcelo Aro entra com processo e interpela Arnaldo Godoy

Patrícia Scofield - Hoje em Dia
03/06/2014 às 07:52.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:51
 (mila milowski/cmbh/arquivo)

(mila milowski/cmbh/arquivo)

Depois da polêmica na Câmara Municipal de BH (CMBH) sobre o suposto empurrão que o vereador Marcelo Aro (PHS) teria dado em Arnaldo Godoy (PT), que rendeu em maio um pedido de quebra de decoro contra Aro, o assunto voltou à tona nesta segunda-feira (2), na primeira sessão ordinária do mês. O parlamentar do PHS usou a tribuna para dizer que também pediu quebra de decoro contra Arnaldo e apresentou uma interpelação na Justiça para que o petista se explique sobre a suposta agressão.

“Eu simplesmente relatei os fatos. Não encostei a mão no Arnaldo e pude ver isto nas imagens que chegaram ao meu gabinete após requerimento que apresentei na Casa. Eu expliquei para os vereadores e disse que faltou hombridade do Godoy, que inflamou sua militância e não negou o empurrão nas redes sociais”, disse Marcelo Aro, que reclamou ainda do desconhecimento do vereador Orlei, que presidiu a sessão no dia do ocorrido, em relação ao regimento interno. Ainda de acordo com Aro, o petista teria chegado a reconhecer, ontem, que não foi agredido.

Procurado pelo Hoje em Dia, Arnaldo Godoy minimizou as atitudes do colega de Legislativo e afirmou que não só foi empurrado, mas que também esbarrou em Marcelo Aro, na ocasião. “Eu falei que não vou discutir, que ele tentou puxar o meu paletó e o microfone da minha mão, mas as imagens só pegam o segundo momento. E eu o empurrei também”, comentou. “Que ele entre na Justiça, vou ficar feliz da vida”.

Votação

Dos 21 projetos de lei dos vereadores na pauta, ontem foram aprovados sete, inclusive a prestação de contas da Prefeitura de BH de 2003 e a sucessão de permissão na exploração do serviço de táxi no município, aos moldes da determinação do governo federal. O projeto apresentado por Pedro Patrus (PT) para regulamentar o uso do Mercado de Santa Tereza, que travou a pauta no mês passado, foi rejeitado por 23 votos contrários e apenas nove manifestações a favor. 

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