(Marcelo Prates/Hoje em Dia)
A falta de banheiros químicos foi novamente um incômodo para quem apostou que haveria estrutura nas ruas da capital. Apenas cinco equipamentos estavam disponíveis para o público na rua Sapucaí. "A estrutura de banheiros continua muito ruim, igual a todos os anos. Só continuo participando porque Carnaval de rua é uma iniciativa popular e valorizo isso”, reclamou a produtora cultural Adriane Spínola. Neste ano, foram disponibilizados 9 mil banheiros, que estão sendo remanejados durante os quatro dias de festa, de acordo com a Belotur. A empresa informou, por meio de nota, que a contratação de banheiros é feita em diárias, pois um mesmo banheiro pode atender a mais de um evento por dia, e que o número contratado neste ano é 125% maior que o do ano passado, quando haviam 4 mil banheiros. Para a estudante Bruna Ricci, faltaram também lixeiras. “As pessoas acabam deixando garrafas e latas no chão porque não há onde jogar”, disse. Apesar da falta de investimento em estrutura, o turismólogo Bruno Soares considera que os blocos alternativos, que não tiveram apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, acabaram sendo os mais organizados. “Parece que o público é mais educado, mais preocupado em manter o ambiente limpo, assim como os organizadores”, afirmou. Por meio de nota, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) informou que cerca de 4 mil contêiners para resíduos comuns e 370 para materiais recicláveis foram distribuídos pela cidade. Desde a noite de sábado, foram recolhidos mais de 120 mil quilos de lixo pela equipe de limpeza, segundo a SLU.