O Sul da Bahia e o baile das baleias jubarte

Marcelo Ramons - Do Hoje em Dia
12/09/2012 às 07:57.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:12
 (Sec. de Turismo de Prado)

(Sec. de Turismo de Prado)

O Sul da Bahia é uma região bastante conhecida pelo turista mineiro, principalmente na década de 1980, quando as famílias tinham como única opção o trajeto rodoviário. E quanto mais curta for a distância até o litoral, melhor. Dessa forma, Alcobaça, Prado, Mucuri, Nova Viçosa e Caravelas se tornaram destinos comuns, e que ainda encantam pelo jeitinho baiano e pelas belas praias que cobrem a faixa litorânea.

Na verdade, ainda hoje a maneira mais fácil de se chegar às cidades da chamada Costa das Baleias, é por via terrestre. Afinal o aeroporto mais próximo é o de Porto Seguro, que fica à cerca de 210 quilômetros de Prado, que é o município próximo.

Em Feira de Santana, há um pequeno aeroporto, mas quase não há voos de grandes companhias e seu uso é praticamente restrito a aeronaves de pequeno porte.

Dessa forma, vale à pena calcular quanto custariam não apenas as passagens aéreas, mas também as passagens de ônibus, ou o aluguel de um automóvel de passeio, que na Bahia é imprescindível que tenha ar-condicionado.

Recuperação

A região tem tentado se modernizar, afinal quem visitou qualquer uma das cidades há até 10 anos sabe que o turismo sempre funcionou de forma precária, se sustentando pela locação de casas desocupadas durante o verão.

Hoje, Prado conta com uma boa variedade de hotéis e pousadas, mas nenhuma com alto padrão de qualidade. Na grande maioria são instalações simples, mas aconchegantes, sendo que praticamente todas contam com refrigeração nos quartos.

A cidade também conta com bons restaurantes, e inclusive tem investido em festivais gastronômicos para explorar a atividade.

Mas as principais atrações estão fora dos limites da área urbana. Um dos programas mais procurados são os passeios de barco, em que o principal chamariz é a possibilidade de se avistar baleias jubarte. A região faz parte de sua rota migratória.

A garantia de fazer contato visual com o cetáceo é quase uma loteria. Mas quando aparecem, esses gigantes chegam bem próximo das embarcações.

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