Chefe da Lotus teme altos valores pagos por engenheiros e diretores

12/03/2013 às 13:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:48

Depois de Lewis Hamilton deixar a McLaren para defender a Mercedes no final do último ano, mais uma grande transferência envolveu as duas equipes há aproximadamente duas semanas. Paddy Lowe seguiu o mesmo caminho do piloto britânico para ser diretor-técnico da equipe adversária. Eric Boullier, chefe da Lotus e que analisa a situação de fora, se diz assustado com essa movimentação entre as equipes, principalmente pela grande quantidade de dinheiro que está envolvida nas negociações.

"Acho que é insano criar uma guerra pelo dinheiro. A F1 é muito arriscada, é exigente e tem muita exposição. Há grandes salários na F1, na maioria das vezes, em todos os campos, na verdade, há salários mais elevados
do que em qualquer outro lugar. Mas para quê? Para mim, a empresa vem em primeiro lugar, não oferecer alguns milhares de dólares para manter um funcionário", declarou Boullier ao "Autosport".

Ciente de que as equipes buscam se reforçar também na parte técnica e dos boatos envolvendo a ida de James Allison, diretor-técnico da Lotus, para a McLaren, o chefe da equipe de Raikkonen e Grosjean afirmou que não fará esforços para mantê-lo caso ele deseje sair.

"James não é o único empregado. Temos 150 funcionários e a maioria das ideias não vêm de James Allison. James, obviamente, é uma mais valia para a empresa, mas, se amanhã ele sair, a empresa iria sobreviver. Não tem drama", concluiu.

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