Os primeiros passos no futebol profissional foram nos gramados paulistas. Jogando na terra natal, não se deram bem em Corinthians e São Paulo, e foram buscar maturidade em outros centros. Mas foi em Minas Gerais que eles alcançaram o auge das carreiras e abriram as portas para a Seleção Brasileira.   De um lado, Everton Ribeiro comanda o badalado meio de campo do Cruzeiro. Do outro, Diego Tardelli representa as esperanças da torcida do Atlético. No clássico deste domingo (21), os dois principais jogadores do futebol mineiro na atualidade voltam a duelar no Mineirão como os grandes protagonistas do clássico.   Para o armador celeste, o jogo terá um gosto especial, pois ele completará 100 jogos com a camisa 17 da equipe estrelada.   “Só de ser um clássico, tem uma motivação extra. É uma marca importante, estar fazendo 100 jogos por um grande clube. Vou dar ainda mais a vida para trazer essa vitória e fazer um dia ainda mais feliz para mim”, declarou o meia.   O camisa 17 foi contratado em 2013 por indicação do técnico Marcelo Oliveira. “O acompanhava no São Caetano, quando o indicamos para o Coritiba. Aqui, ele se tornou um jogador completo. Está preparado para atuar por qualquer time e na Seleção Brasileir”, elogia o técnico.   Sinônimo de gol   Poupado na vitória sobre o Goiás, Diego Tardelli garante estar 100% fisicamente para o clássico. Jogador em campo com o maior número de gols no confronto – sete –, ele não esconde o desejo de estragar a festa do rival.   “É sempre gostoso vencer o Cruzeiro, pois a rivalidade eterna, há os comentários no dia seguinte. Quando você ganha do seu rival, ganha o ano. Ainda mais pelo momento do Cruzeiro, na liderança. Tudo isso motiva. Quem sabe não possa ser coroado com mais um gol”, revela o camisa 9.   Mas para o atacante, mais que atrapalhar a vida do rival, o Galo precisa dos pontos pensando na briga pela ponta da tabela: “Vamos tentar atrapalhar a classificação do Cruzeiro, mas os três pontos são bons para a gente também, pois depois teremos dois jogos seguidos em Belo Horizonte. Precisamos tentar, no mínimo, sete pontos”.   AMIZADE   Companheiros de Seleção na era Dunga, Tardelli revela uma aproximação com Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Mas garante que essa amizade não tem influência quando se entra em campo.   “Tenho facilidade para me relacionar com as pessoas, e isso independe se joga no Cruzeiro. No momento que estivemos juntos, me aproximei do Everton e do Goulart. As nossas esposas saíram para fazer compras juntos. Mas dentro de campo, cada um cuida do seu lado”, garante Tardelli.       MATADOR – Tardelli ganhou uma nova chance de comandar o ataque canarinho com o técnico Dunga. Foto: Rafael Ribeiro/divulgação - 5.9.2014

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