Quadrilha suspeita de tentar roubar carga é perseguida na orla da Pampulha por militares

Hoje em Dia
30/07/2014 às 20:57.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:35

Uma quadrilha suspeita de tentar roubar a carga de um veículo Fiorino foi presa nesta quarta-feira (30), no bairro Santa Branca, região da Pampulha da capital. Segundo a Polícia Militar (PM), foram apreendidas também camisetas, jaquetas e bonés da Polícia Civil, além de armas, um pé de cabra e vasta munição de diversos calibres.    Por volta das 11h, o 49º Batalhão da Polícia Militar foi acionado pelo dono da Fiorino branca, que informou que três homens tinham acabado de tentar roubar dele uma carga de medicamentos. Como a Fiorino estava vazia, os suspeitos fugiram em um Honda CRV de cor marrom. O 49ª Batalhão pediu o apoio do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), e deram, então, início à perseguição aos suspeitos na orla da Lagoa da Pampulha.   De acordo com a PM, após alguns minutos de perseguição, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé. Eles entraram em um matagal, que fica próximo à orla, e teriam atirado contra os militares, que também desceram das viaturas. A PM, então, revidou com novos disparos. Júlio César Rodrigues, 26 anos, e Antonione Martins Alves Batista, de 22, estavam escondidos no matagal, dentro de um buraco, que estava coberto por capim. Com a dupla, os militares encontraram uma pistola 380 e um revólver calibre 38.    Durante a ocorrência, populares informaram à PM que havia um terceiro homem envolvido na tentativa de roubo à carga. Essas pessoas indicaram a rua Montese, também no bairro Santa Branca, como o local onde morava um dos suspeitos. Os policiais do Rotam foram até a casa indicada e encontraram o terceiro envolvido – Leonardo Bicalho Lobato, de 42 anos, apontado como o chefe da quadrilha.    Na casa de Leonardo, os militares apreenderam um outro revólver calibre 38, que estava em um dos quartos, debaixo do travesseiro. Um revólver calibre 32 foi achado no sofá da sala com Carlos Eduardo Bicalho, de 60 anos, que tentou esconder a arma ao se sentar por cima dela. Em outro quarto, a PM achou também uma espingarda calibre 36, que foi assumida pela mãe de Leonardo, Maria Cristina Bicalho Silva Lobato, de 63 anos. Maria Cristina alegou à polícia que usava a espingarda para fazer a segurança da casa em que moram.   Segundo a Polícia Militar, Leonardo se mostrou agressivo e resistiu à prisão e acabou sendo imobilizado pelos militares, que usaram de força para algemá-lo. Devido aos ferimentos que teve durante a sua detenção, Leonardo foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento Santa Teresinha para receber medicação e foi liberado em seguida.    A Polícia Militar acredita que, além do material apreendido em sua residência, as armas encontradas com Júlio e Antonione também pertenciam a Leonardo. A PM informou ainda que os registros das armas estavam vencidos e que o Honda CRV é um veículo clonado, sendo o chassi de Brasília. O carro também foi apreendido e recolhido para o pátio da prefeitura de Belo Horizonte.    Carlos Eduardo e Maria Cristina são acusados de posse e ocultação de arma de fogo e por impedir e dificultar a ação policial. Leonardo, Júlio e Antonione foram encaminhados para a Central de Flagrantes (Ceflan) I da Polícia Civil, no bairro Floresta, região Leste da capital.

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