Protesto acaba em depredação após confronto entre professores, black blocks e policiais no Rio

Hoje em Dia*
01/10/2013 às 09:44.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:56

Uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, localizada na avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, amanheceu com os vidros quebrados nesta terça-feira (1º). O estabelecimento foi depredado durante o confronto ocorrido na noite entre policiais, professores em greve e black blocks.

Para aumentar a segurança na cidade, os policiais militares cercaram a região na manhã desta terça. Grades foram montadas e ruas interditadas nas imediações da cinelândia, um dos pontos do conflito, onde está a Câmara Muncipal do Rio.


Manifestação*

O protesto começou nas primeiras horas da manhã, com representantes do magistério chegando em grande número para apoiar um grupo que estava acampado do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto, desde que foram expulsos do plenário da Câmara, na noite de sábado (28), pela Polícia Militar (PM).

O ato ocorreu sem tumulto na maior parte do tempo, mas acabou em conflito por volta das 21 horas, quando os black blocs foram dispersados pela Tropa de Choque da PM. Pelo menos um jovem ficou levemente ferido. Um carro de reportagem do SBT foi pichado pelos manifestantes e precisou deixar o local rapidamente.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, participaram de um chat (sala de bate-papo) pela internet, das 20 horas às 22 horas, quando responderam a mais de 40 perguntas enviadas por professores. Ele abriu a conversa fazendo uma defesa do plano de carreira do magistério, reafirmando que a prefeitura cumpriu a sua parte nos três acordos firmados com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) desde o início da greve, há 52 dias. (*Com Agência Brasil e AE)

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