Lista de Compras

22/06/2016 às 06:00.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:59

Para manter o orçamento em dia, donas e donos de casa precisam se desdobrar para encontrar produtos com as menores variações de preço, de preferência, aqueles da estação do ano em curso. Com a entrada do inverno, o brasileiro vai continuar passando apertado na hora de fazer supermercado se não fizer uma lista minuciosa e pesquisar muito antes de levar os produtos para casa.

O feijão, alimento típico da nossa mesa e considerado um item barato, está com o preço nas alturas. O quilo mais em conta é encontrado por, no mínimo, R$ 10. Antes, este mesmo quilo tinha um custo de R$ 4. O aumento do feijão carioca foi um dos responsáveis pelos 13,25% a mais cobrados pela cesta básica, percentual acumulado em 12 meses.

O preço mais salgado do pacote de produtos básicos deixará mais “amarga” a sopinha típica da estação mais fria do ano, assim como a alta dos itens de sacolão nos meses do verão fez com a salada. Nos meses quentes, por exemplo, o quilo do tomate era vendido a R$ 8, agora, baixou 29%, sendo encontrado a menos de R$ 3.

Especialistas explicam que o frio é prejudicial para o cinturão verde, que é formado pelos principais folhosos consumidos no mercado

Para cumprir com a meta do valor separado para o sacolão, o consumidor pode optar por acrescentar mais cenoura na sopa, o item teve queda no último mês de 38%. É preciso colocar em prática o jogo de cintura natural do brasileiro para sofrer menos com a crise econômica.

O tempo mais frio adiciona mais um agravante para o bolso do brasileiro: alguns produtos têm cultivo prejudicado pelas baixas temperaturas e, com a oferta reduzida e a demanda mantida no mesmo patamar, a tendência é que o mercado aumente os valores. Isso já tem acontecido. Mandioca e abobrinha, por exemplo, já subiram 3%, de acordo com a Ceasa.

Os folhosos, mesmo que sejam menos consumidos nessa época do ano, também já tiveram acréscimo. Por enquanto, os valores foram reajustado com índices baixos, porém, o cenário deve piorar uma vez que os meteorologistas preveem um inverno rigoroso em boa parte do país, o que gera queda e até perda de produção agrícola.

A alimentação não é a única que sofre variação em função das baixas temperaturas. O setor de vestuário, também. O frio experimentado nas últimas semanas, ainda antes do início oficial do inverno, fez as vendas de agasalhos e botas saltarem 20% somente na região da Savassi, segundo a CDL.

Os lojistas têm “suado a camisa” para repor os estoques, já que as baixas temperaturas não eram esperadas com tanto rigor a exemplo dos anos anteriores, quando quase não se tirou os casacos do armário... Mas, essa reposição gera preços maiores. A dica é aquela de sempre: pesquise, pesquise e pesquise.

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